domingo, novembro 18, 2007

Aquecimento global: dez respostas —

Aquecimento global: dez respostas — Carta na Escola

Modernidade islâmica

Modernidade islâmica — Carta na Escola

segunda-feira, outubro 01, 2007

INMET - Horário de Verão

INMET - Horário de Verão

Estados que participam do horário de verão. São eles:

Distrito Federal
Espirito Santo
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo

segunda-feira, setembro 24, 2007

Astronomia e Astrofisica

Astronomia e Astrofisica: "Departamento de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS"

Escala do Universo

Escala do Universo

Precessão da Terra

Posicoes caracteristicas do Sol

Posicoes caracteristicas do Sol

FASES DA LUA

FASES DA LUA

A Data da Pascoa

A Data da Pascoa

Medidas de Tempo

Medidas de Tempo

Decretos de Horario de Verao

Decretos de Horario de Verao no Brasil

Movimento Anual do Sol

Movimento Anual do Sol

terça-feira, agosto 21, 2007

Paulo Nogueira Batista Jr., representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional


“Economia está bem mais preparada para enfrentar os choques externos”
“É inegável que a posição brasileira é mais sólida hoje do que era na década de 90 ou no início da década atual”, afirma o economista

A situação atual é mais preocupante. Nos anos 90, as crises tinham origem na periferia do sistema internacional (México, Leste da Ásia, Rússia etc.). Agora, o epicentro está na maior economia do mundo, que exibe sinais de fragilidade e depende muito de capitais estrangeiros. O déficit em conta corrente do balanço de pagamentos dos EUA cresceu significativamente nos últimos anos, estabilizando-se em torno de 6% do PIB desde 2005”, disse o economista Paulo Nogueira Batista Jr., representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). Além do Brasil, o diretor-executivo do FMI representa também a Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobago.
É preciso que se diga, aliás, que Paulo Nogueira é o primeiro integrante da diretoria do FMI, indicado pelo governo brasileiro, a defender posições de interesses do Brasil e demais países em desenvolvimento. Basta lembrar que em um passado não tão distante o indicado foi um certo Murilo Portugal, um entusiasta das políticas de arrocho determinadas pelo Fundo.
“Trata-se de mais uma turbulência passageira, como a que tivemos em fevereiro? Ou será que estamos diante do início do fim da fase de bonança financeira e econômica? Ninguém sabe ao certo. Os mercados financeiros sofisticaram-se enormemente e se tornaram mais opacos. A verdadeira extensão dos riscos é desconhecida. Mas há indicações de que o atual episódio de instabilidade é mais grave do que os anteriores. O fluxo de más notícias é praticamente contínuo. Os principais bancos centrais do mundo foram levados a intervir pesadamente, com maciças injeções de recursos, na tentativa de conter o pânico”, frisou o economista no artigo “De susto em susto”, em sua coluna na “Folha de S.Paulo”, do dia 16.
Ele afirmou que “o foco da crise está no mercado de hipotecas de alto risco dos EUA, mas ela já se propagou para outros segmentos do mercado financeiro e para outros países. Como não poderia deixar de ser, os mercados brasileiros sentiram o impacto das ondas de instabilidade externa”.
“É inegável que a posição brasileira é mais sólida hoje do que era na década de 90 ou no início da década atual. O Brasil aproveitou a bonança dos últimos cinco anos para reduzir consideravelmente a sua vulnerabilidade externa, um problema que nos perseguia há muito tempo”, destacou.
Paulo Nogueira enumerou alguns dados em seu argumento: “A balança comercial registrou megassuperávits. De 2003 a 2006, tivemos superávit no balanço de pagamentos em transações correntes. Em 2007, teremos provavelmente outro superávit. Cinco anos consecutivos de saldo em conta corrente é um resultado talvez inédito na história brasileira”.
Além disso, “nossas reservas internacionais cresceram de forma expressiva, alcançando quase US$ 160 bilhões. A situação fiscal está razoavelmente arrumada. A inflação foi controlada”.
“A economia brasileira começa a crescer a taxas mais adequadas”.
Resumindo a situação atual, Paulo Nogueira avaliou que a economia brasileira “está bem mais preparada para enfrentar choques externos. Não é invulnerável, claro. Temos pontos fracos. O maior deles talvez seja a existência de uma dívida pública interna de prazo curto e ativos financeiros domésticos de grande liquidez. Como a conta de capitais é bastante aberta, um agravamento dramático da situação internacional poderia desencadear uma fuga de capitais. A troca de ativos em reais por moeda estrangeira pressionaria a taxa de câmbio e/ou as reservas internacionais do país”.

África

África - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português: "África"

A Opep verde está chegando

A Opep verde está chegando
Sebastiaan Gottlieb e Daniela Stefano 19-07-2007

A segunda geração de biocombustíveis é a alternativa perfeita para substituir o uso do petróleo. Representa uma solução para o efeito estufa e pode contribuir na luta contra a pobreza nos países em desenvolvimento. É o que diz André Faaij, professor da Universidade de Utrecht na área de ciências naturais e sociedade.
Para saber mais clique no link abaixo:
A Opep verde está chegando - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

Sudão

"O desafio de DarfurHans de Vreij e Pieternel Gruppen* 16-08-2007As Nações Unidas e os Estados membros da União Africana estão com um enorme desafio pela frente, após o Conselho de Segurança da ONU ter decidido enviar, pela primeira vez, tropas à região de Darfur. Será difícil encontrar tropas bem treinadas para compor o total de 26 mil militares que deverão ser enviados a Darfur, em sua maioria, talvez, militares africanos - um desafio logístico e político, já que terá que contar também com a colaboração do governo sudanês. "
Para saber mais clique no link abaixo:

O desafio de Darfur - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

sexta-feira, julho 27, 2007

Barragens no rio Nilo ameaçam núbios

Barragens no rio Nilo ameaçam núbios - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português


Na região da Núbia, no norte do Sudão, há uma grande preocupação sobre a proposta da construção de três barragens no rio Nilo. O governo do Sudão se nega a falar sobre os custos e diz que nada foi decidido ainda. Mas os núbios temem que barragens inundem a área onde vivem centenas de milhares de pessoas.



Para saber mais Clique no Link

O PIB cresce, mas não aparece

O PIB cresce, mas não aparece — Carta na Escola

Ainda no beco sem saída

Ainda no beco sem saída — Carta na Escola:
"Bush Jr. insiste na guerra, mas o Congresso reclama outra política"

Islã, eleições e mulheres

Islã, eleições e mulheres — CartaCapital

domingo, julho 08, 2007

Fichário Online - Geografia - 3º Mundo Industrializado

Fichário Online - Geografia - 3º Mundo Industrializado

Afinal os Tigres Asiáticos continuam a ser tigres:

Afinal os Tigres Asiáticos continuam a ser tigres:

Tigres Asiáticos

Tigres Asiáticos

Os Tigres Asiáticos

Os Tigres Asiáticos

China

VEJA on-line Conheça o país

Índia

VEJA on-line Conheça o país

Risco nuclear

Folha Online - Especial - 2007 - Risco nuclear

Conflito no Oriente Médio

BBCBrasil.com Notícias Conflito no Oriente Médio

Após 42 anos, trem volta a unir Índia e Bangladesh

BBCBrasil.com Reporter BBC Após 42 anos, trem volta a unir Índia e Bangladesh

sábado, junho 30, 2007

A religião de Alá

A religião de Alá
Terra - História

Bruxelas pede racionamento de água no sul europeu - Aquecimento Global

Bruxelas pede racionamento de água no sul europeu Terra - Aquecimento Global

Hong Kong prospera 10 anos após o retorno à China

Hong Kong prospera 10 anos após o retorno à China Terra - Ásia

ONU e os refugiados iraquianos

ONU e os refugiados iraquianos - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

Cruz Vermelha critica Otan

Cruz Vermelha critica Otan - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

Ramos Horta: novo presidente do Timor Leste

Ramos Horta: novo presidente do Timor Leste - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

Sri Lanka quase em guerra civil

Sri Lanka quase em guerra civil - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

Violência em acampamentos no Líbano

Violência em acampamentos no Líbano - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

Guerra civil na Palestina

Guerra civil na Palestina - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

Trabalho escravo na China

Trabalho escravo na China - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

segunda-feira, junho 18, 2007

Putin dá nó em Bush ao oferecer base do Azerbaijão para “monitorar mísseis”

O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, propôs a George Bush, durante a reunião do G8 realizada na Alemanha, a utilização conjunta da estação de radar “Gabala”, baseada no Azerbaijão, como alternativa à pretensão da Casa Branca de instalar seus mísseis e radares na Polônia e República Tcheca. A proposta deixou Bush paralisado e na coletiva, ao final da reunião, ele não conseguiu dizer se concordava ou discordava. Disse apenas que a proposta era “interessante”, apesar de visivelmente contrariado. Já que os EUA alegam que seu propósito é montar “um sistema de defesa” contra eventuais “mísseis vindos do Irã”, a sugestão russa deveria atender plenamente à preocupação manifestada pela Casa Branca. Não foi o caso. Como vem denunciando o presidente Putin, “é claro que esse sistema não é simplesmente de defesa e representa um problema para a segurança da Rússia”. O plano de Washington é estacionar mísseis e radares em torno das fronteiras da Rússia, conjugados ao poder nuclear dos EUA.
Hora do Povo

sexta-feira, junho 08, 2007

Putin: “Plano antimíssil dos EUA é pretexto para ameaçar a Rússia”


Em entrevista publicada na revista Der Spiegel, o presidente russo destacou que sistema antimíssil dos EUA é para “defesa contra algo que não existe” e que, de fato, se trata de ameaça nuclear que agride a segurança russa e mundial
Vladimir Putin, em entrevista publicada na revista alemã Der Spiegel esclareceu que o sistema que os EUA estão implantando em torno da Rússia, “é claro que não é em si simplesmente um sistema de defesa contra mísseis. Quando estiver criado e instalado, funcionará no modo automático, conjugado a todo o potencial nuclear dos Estados Unidos. Haverá na Europa elementos do potencial nuclear dos Estados Unidos, o que modifica completamente toda a configuração da segurança internacional”.
Putin contestou os pretextos usados por Bush para instalar o sistema conectado a seus armamentos em países que circundam a Federação Russa: “Eles dizem que o sistema é necessário para a proteção contra os mísseis iranianos. Mas não existem tais mísseis. O Irã não possui mísseis com um alcance de 5.000 a 8.000 quilômetros. Estão nos dizendo que o sistema de defesa antimíssil está sendo instalado para a proteção contra algo que não existe. Assim sendo, acredito que não há motivos nem fundamentos para se montar um sistema antimísseis na Europa Oriental e é claro que teremos que responder a isso”.
Ele alertou ainda: “Não excluímos a possibilidade de os nossos parceiros norte-americanos reavaliarem a sua decisão. Creio que todo mundo possui bom senso. Mas caso isso não aconteça, ninguém poderá nos responsabilizar pelas nossas medidas recíprocas. Isso porque não fomos nós que iniciamos a corrida armamentista que está pendendo sobre a Europa”.
“Tampouco permitiremos que nos culpem caso neste momento aprimorarmos o nosso sistema de armas nucleares estratégicas. Esse sistema de defesa antimíssil cria a ilusão de que se está protegido, mas na verdade ele aumenta a possibilidade de que ocorra um conflito nuclear”.
“Não queremos uma confrontação, queremos cooperação”, enfatizou, “se estamos expressando a nossa oposição de maneira aberta e justa, isso não significa que estejamos procurando uma confrontação. A maior complexidade atual é o fato de alguns dos que participam do diálogo internacional acreditarem que as suas idéias são a verdade absoluta. Isso não facilita a criação de um clima de confiança”.

EUROPA

Putin destacou a trajetória de seu país em favor do desarmamento da Europa: “O que fizemos não foi apenas afirmar que estávamos preparados para acatar esse tratado - nós na realidade o implementa-mos. Transferimos todos os nossos armamentos pesados para além dos Montes Urais, reduzimos o nosso efetivo militar em 300 mil soldados e tomamos outras medidas”.
“Mas o que recebemos em troca? Estamos vendo a Europa Oriental ser abarrotada de novos equipamentos, com novas forças armadas, na Romênia e na Bulgária, assim como a instalação de radares na República Tcheca e sistemas de mísseis na Polônia”.
“O fato”, ressaltou, “é que existe o desarmamento unilateral da Rússia. E esperaríamos que houvesse disposição dos nossos parceiros na Europa para fazer o mesmo, mas em vez disso há uma injeção de novos sistemas bélicos na Europa Oriental”.
Na entrevista, Putin relembrou a posição russa contra a agressão ao Iraque puxada pelos EUA. “Algumas crises com as quais a comunidade internacional teve que se deparar não teriam sido possíveis em tal caso, e elas não teriam sido prejudiciais à situação política interna de alguns países. Até mesmo os acontecimentos no Iraque não teriam dado motivo para tamanha dor de cabeça para os Estados Unidos. Vocês se lembram que nós nos opusemos às ações militares no Iraque”.
O presidente russo também respondeu ao repórter da Der Spiegel sobre as medidas que foram tomadas com relação à petroleira Shell. “Você leu o contrato da Shell? Era um acordo colonial que não tinha nada a ver com os interesses da Federação Russa. Só posso lamentar que no início da década de 1990, autoridades russas tenham feito algo desse tipo, algo pelo qual essas pessoas deveriam ter sido mandadas para a prisão. A implementação desse acordo resultou na permissão para que outros países explorassem as nossas reservas naturais por um período prolongado sem que obtivéssemos nada como retorno”.
Além disso, esclareceu, “foi culpa deles ter violado a nossa legislação ambiental. Esse foi um fato confirmado por dados objetivos, e os nossos parceiros sequer negam isso”.
Sobre as tentativas de afastar o incômodo das posições russas através do seu afastamento do G8 ele destacou que, ao contrário, o fórum deve ser ampliado “isso é outra coisa sem sentido. A nossa importância econômica está crescendo e continuará crescendo. Temos as terceiras maiores reservas do mundo de moeda estrangeira e ouro. No ano passado nos tornamos o primeiro produtor de petróleo do mundo e há muito tempo somos o maior produtor de gás natural. Somos uma potência nuclear e um membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
“Não dá para resolver os problemas da humanidade convertendo o G8 em um clube exclusivo. Ao contrário, houve uma certa reflexão no sentido de expandir o G8 para que o grupo incluísse, por exemplo, China, Índia, Brasil, México e África do Sul”.

DEMOCRACIA

Sobre os esforços do governo atual da Rússia em favor da democratização do país ele ressaltou: “Claro que sou um democrata absolutamente verdadeiro”. Já “os norte-americanos torturam em Guantánamo, e na Europa a polícia utiliza gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Às vezes até manifestantes são mortos nas ruas. Por falar nisso, instituímos uma moratória da pena de morte, que é muitas vezes adotada em certos países do G8”.
“Não sejamos hipócritas no que diz respeito às liberdades e aos direitos humanos. Eu acabei de ler o último relatório da Anistia Internacional, no qual os Estados Unidos, a França, a Inglaterra e a Alemanha são também criticados. Mas não nos esqueçamos de que outros membros do G8 não passaram por transformações tão drásticas quanto as experimentadas pela Rússia”.
“Os historiadores serão os juízes daquilo que meu povo e eu realizamos em oito anos”, disse ainda em suas declarações aos jornalistas, “restabelecemos a integridade territorial da Rússia, fortalecemos o Estado, nos movemos na direção de um sistema multipartidário e recuperamos o potencial das nossas forças armadas”.
“A nossa economia cresceu 7,7% no primeiro trimestre deste ano. Quando me tornei presidente, 30% dos russos viviam abaixo da linha de pobreza. Atualmente esse número caiu para 15%. Quitamos a nossa dívida externa, que era muito elevada. Durante um longo tempo tivemos fugas de capital da ordem de US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões ao ano. No ano passado, pela primeira vez, houve maior entrada do que saída de capital na Rússia - um total de US$ 41 bilhões”.
“Isso nos permite enfrentar problemas sociais existentes e reduzir a desigualdade econômica entre os muito ricos e os muito pobres”.
Questionado sobre a possibilidade de extraditar para a Inglaterra Andrei Lugovoy, suspeito pela morte de Litvinenko, Putin disse que isso demandaria mudanças na Constituição que proíbe extradição de cidadãos russos e “para isso seriam necessários embasamentos muito importantes” e “tal justificativa não foi apresentada pelo lado britânico”. Ele concluiu que “as autoridades britânicas permitiram que muitos ladrões e terroristas vivessem no Reino Unido, e é precisamente este o real perigo para os cidadãos ingleses”.
Hora do Povo

domingo, junho 03, 2007

A herança de Chirac

A herança de Chirac - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

UE abre fronteiras para países pobres

UE abre fronteiras para países pobres - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

A Rússia e as suas guerras

A Rússia e as suas guerras - DiarioEconomico.com

Você sabe o que é o IDH de uma cidade? - Portal Verdes Mares

Última Hora - Você sabe o que é o IDH de uma cidade? - Portal Verdes Mares

Putin ameaça voltar mísseis contra Europa | Reuters.com

Putin ameaça voltar mísseis contra Europa Reuters.com

Após história de guerras, Peru e Equador selam amizade

Mundo - Último Segundo - Após história de guerras, Peru e Equador selam amizade

sexta-feira, maio 25, 2007

IEstudo revela 60 anos de transformações sociais no país

Entre os Censos de 1940 e 2000, a população brasileira cresceu quatro vezes. O Brasil rural tornou-se urbano (31,3% para 81,2% de taxa de urbanização). Nesse período, houve o envelhecimento da população brasileira, que na faixa de 15 a 59 anos, aumentou de 53% para 61,8%. O número de pessoas autodeclaradas pardas aumentou de 21,2% para 38,5%, reflexo do processo de miscigenação racial. Quanto à religião, nesses 60 anos, os evangélicos cresceram de 2,6% para 15,4% da população. O país conseguiu reduzir em cinco vezes a taxa de analfabetismo, que caiu de 56,8% para 12,1%. A taxa de escolarização, entre crianças de 7 a 14 anos, aumentou de 30,6% para 94,5%. Já o percentual de casados cresceu de 42,2% para 49,5%. Os brasileiros natos passaram de 96,6% para 99,6%. No período em foco, agricultura, pecuária e silvicultura, que em 1940 representava 32,6% da população ocupada, declinou para 17,9%, em 2000.
Leia mais:
IBGE :: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Idade da população ocupada aumentou nos últimos 60 anos

CLARICE SPITZda Folha Online, no Rio de Janeiro


Estudo do IBGE mostra mudança na distribuição dos trabalhadores por idade no mercado de trabalho entre 1940 e 2000. Em 1940, com a população brasileira mais jovem, os trabalhadores ocupados estavam em sua maioria na faixa de 10 a 19 anos. Eles correspondiam a 33,7% da população ocupada.
Já em 2000, a maior participação estava na faixa etária entre 20 e 29 anos (28,4%). Nessa faixa etária de trabalhadores, as atividades de agricultura, pecuária, silvicultura, além de atividades domésticas --que incorporam atividade primária de subsistência-- e escolares ocupavam maior percentual de trabalhadores em 1940.
Já em 2000, as atividades ligadas ao comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos, além da indústria de transformação empregavam mais. A agricultura, pecuária e silvicultura ocupavam a terceira posição.
Em 1940, 28,9 milhões de pessoas de 10 anos ou mais estavam empregadas. Em 2000, esse contingente subiu para 65,6 milhões, o que corresponde a 48,5% do total de pessoas de 10 anos ou mais.

Leia mais

quarta-feira, maio 23, 2007

Sarkozy quer tratado simplificado e Turquia de fora da UE


O presidente francês esteve esta quarta-feira em Bruxelas, para a primeira visita às instituições europeias, desde que chegou ao Eliseu. Nicolas Sarkozy foi acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros e do secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Bernard Kouchner e Jean Pierre Jouyet, respectivamente.
Teve uma reunião de trabalho com o presidente da Comissão, Durão Barroso, que terminou numa conferência de imprensa. Repetiu a sua proposta de uma nova versão, mais curta de de tratado constitucional. "Só há uma possibilidade de solução para o impasse constitcional, é o tratado simplificado", disse Sarkozy.
Realçou a necessidade de agir depressa, recordando que a França promete um novo empenhamento no processso de construção europeia. Afirmou-se ainda convicto que o eleitorado francês votará favoravelmente uma proposta simplificada de tratado que previlegie a reforma das instituições.
Anunciou a apresentação de iniciativas francesas no Eurogrupo, para devolver consistência à economia comunitária e à economia francesa. E tal como se esperava, reafirmou a oposição francesa ao recomeço das negociaçoes para a adesão da Turquia à União Europeia. "A Turquia não tem lugar na União Europeia", disse.

Putin volta a reprovar escudo norte-americano


O presidente austríaco Heinz Fischer recebeu esta quarta-feira em Viena o seu homólogo russo Vladimir Putin. As relações comerciais entre a Rússia e a Áustria são o principal motivo da visita mas as recentes divergências entre Bruxelas e Moscovo acabaram por estar no centro das atenções.
Menos de uma semana depois de uma cimeira entre a Rússia e a UE que terminou em desacordo sobre temas como a democracia russa e as relações entre Moscovo e países como a Polónia e a Estónia, Putin voltou a criticar o escudo anti-míssil que os estados Unidos pretendem instalar na República Checa.
"Nós estimamos que essa iniciativa é absolutamente nociva (contraproducente), não é legitimada pela actual situação na Europa, nem no mundo.... o que é que se passa assim de tão negativo na Europa para que se sinta obrigada a inunda o Leste europeu com novo armamento?", afirmou o chefe de estado russo.
O presidente Putin receia que a instalação do escudo desencadeie uma corrida ao armamento e rejeita lições da Europa em matéria de direitos humanos:"penso que devemos estar atentos às críticas que emanam da Europa nesse sentido- ao mesmo tempo que alguns dos nossos parceiros europeus não se devem esquecer que também eles têm problemas suficientes nessa esfera. e quando eles se permitem a empregar certos tons de reprimenda, para nós é inaceitável", adiantou Putin.
A visita de Vladimir Putin a Viena foi contestada por algumas centenas de militantes. O partido dos verdes austríaco fotografias de jornalistas assassinados desde que o antigo agente do KGB chegou ao poder. Horas depois um movimento de tchetchenos residentes na Áustria exigiam liberdade de expressão para o seu país.

Europa depende do gás russo


Wendy Braanker*
12-04-2007
O gás europeu está se tornando escasso. Nada de alarmante para este ano, mas dentro de um determinado tempo sim. A conferência sobre gás, realizada em Amsterdã, no mês de março, chegou à conclusão de que nada mais resta do que manter boas relações com a Rússia e o Irã, países ricos em reservas de gás e petróleo. Mas, nem todos apreciaram este parecer. Um quarto do gás usado na Europa vem da Rússia. E a demanda só tende a aumentar, segundo as opiniões correntes durante aquela Conferência de Amsterdã sobre os interesses da Europa com relação ao gás, já que a sua própria reserva, segundo as maioria dos peritos presentes, deverá se esgotar dentro de alguns anos.Para o professor do Instituto Oxford de Estudo Energéticos, Jonathan Stern, o gás doméstico europeu, com as produções britânicas e holandesas diminuindo e, provavelmente, a norueguesa deverá ser aumentada, a Europa, por volta de 2015, deverá ter um grave problema tendo que importar o gás de outros lugares distantes. Em se tratando de gás fora do território europeu, a União Européia também estará concorrendo com os Estados Unidos e países asiáticos, onde a demanda também está aumentando. Energia eólica e solar podem dar a sua contribuição para solucionar parte do problema. De qualquer forma, para essas duas formas de energia serem partes de uma solução na Europa, será necessário mais tempo e mais investimentos. Por isto mesmo é que Stern é favorável a uma relação mais estreita da Europa com a Rússia e os países do Oriente Médio. "Se gostamos ou não dos russos, iranianos ou de outros países exportadores de petróleo e gás não é relevante. E nem ditamos como eles devem se comportar e tocar as suas indústrias. É claro que eles não vão nos ouvir. Temos que entender que esses países também têm as suas agendas e os seus planos de investimentos. Temos que levar tudo isto em consideração. A razão porque os atuais diálogos não estão funcionando é porque não levamos tudo isto em consideração e simplesmente dizemos a eles o que queremos" - palavras do professor Jonathan Stern. Stern complementou ainda que políticos europeus devem parar de impor as suas vontades aos países exportadores de petróleo e gás. Esses países ganharam mais poder devido ao aumento do lucro com a exportação de gás e petróleo, afirmou o professor.
*Adaptação: Luís Henrique de Freitas Pádua

UE abre fronteiras para países pobres


Matthijs Nieuwenhuis*
17-05-2007
Os ministros europeus de Cooperação ao Desenvolvimento deram luz verde para a abertura das fronteiras para produtos dos países ACP. Estes são os países mais pobres do mundo, na África, Caribe e Pacífico.Os produtos destas regiões podem ser vendidos de maneira livre na União Européia. Atualmente existem muitas barreiras. A Europa e os países pobres negociam há muito tempo sobre um novo acordo comercial.
A medida inclui a retirada dos impostos de importação e dos limites das quantidades importadas para a União Européia. A idéia é que as economias dos países ACP possam se desenvolver melhor.Na opinião do ministro holandês para a Cooperação ao Desenvolvimento, Bert Koenders, um acordo sobre compromissos de negócios é muito importante.
Açúcar e arroz não farão parte do acordo de comércio livre: estarão limitados até 2015 por serem setores importantes da produção na Europa.Abertura bilateralDe qualquer forma, a União Européia prometeu abrir suas fronteiras. Isso significa também que, mais cedo ou mais tarde, os países da região do Caribe precisam aceitar as mercadorias dos países europeus.As fronteiras deverão ser abertas, ainda que de maneira restrita. Um longo período de transição é necessário porque essas economias são vulneráveis. Abrir as fronteiras abruptamente pode encher os países pobres de mercadorias baratas, o que pode ter conseqüências desastrosas. E para o ministro holandês, o desenvolvimento destes países está em primeiro lugar.
Os negociadores dos países ACP pediram bilhões de euros para ajuda extra. Esta verba é necessária para preparar as economias não desenvolvidas para a abertura das fronteiras e a competição com a Europa. De acordo com Koenders, há dinheiro reservado para esse fim no fundo para o Desenvolvimento da União Européia, outros dois bilhões de euros serão pedidos para complementar.
Ainda não se sabe quantos bilhões de euros estarão disponíveis para a concretização do plano. Nos próximos meses, as negociações devem entrar num período crucial. Um novo acordo comercial deve ser fechado no final deste ano para que as medidas possam ser introduzidas no início de 2008.
*adaptação: Daniela Stefano

segunda-feira, maio 21, 2007

Cidade irlandesa tem um brasileiro a cada três habitantes


A comunidade de brasileiros forma hoje um terço da população de 3,5 mil habitantes da cidade de Gort, no condado de Galway, no oeste da Irlanda.
Atraídos pela prosperidade econômica alcançada pela Irlanda nos últimos anos, os brasileiros são parte dos grupos de imigrantes de diferentes países que hoje representam 10% da força de trabalho na Irlanda.
Antes, a pequena cidade era conhecida como posto de parada entre cidades maiores. Hoje, chama a atenção por ser um reduto de brasileiros.
Nilton Souza de Vieira, presidente da Associação Brasileira de Gort, mudou-se para a Irlanda em 2002, seguindo o exemplo de dois amigos.
Ele trabalhou em um restaurante antes de abrir dois negócios no centro da cidade: um internet café e um lava-carros.
Seu internet café é cheio de brasileiros que navegam na rede e utilizam linhas telefônicas a preços especiais para se manter em contato com a família.
Anápolis
Os brasileiros trabalham nas fábricas, canteiros de obras, restaurantes e hotéis da região. E o dinheiro que ganham acaba beneficiando a economia de Anápolis (GO), cidade natal de boa parte dos brasileiros de Gort.
"Eles são um sopro de brisa fresca", diz Frank Murray, coordenador de um projeto comunitário que envolve os brasileiros. "Eles realmente acrescentam algo à região".
No entanto, a presença de tantos brasileiros em Gort também desperta a preocupação de que eles estejam sendo explorados.
De acordo com Murray, apenas 10% dos imigrantes brasileiros falam inglês com fluência.
"Todos os problemas giram em torno da língua", afirma. "Ela abre as portas para a exploração."
Pequeno Brasil
"Nunca tive problemas, mas isso é porque falo inglês", diz Lidiane Castor, de Anápolis, que vive em Gort há quatro anos e é dona de um salão de cabeleireiro.
"Eu vejo entre meus amigos que se, você não fala inglês, pode ter problemas", acrescenta. "É muito importante para nós nos misturarmos à comunidade local. O problema é que muitos dos brasileiros aqui estão ilegais. Eu acho difícil conseguir permissões de trabalho para meus funcionários."
"Tenho sorte, já que meu marido, que também é de Anápolis, tem cidadania italiana, então podemos ficar aqui. Mas muitos foram deportados, incluindo meu cunhado, que foi deportado duas vezes", revela Lidiane.
Apesar dos problemas que a língua e a documentação causam à integração, a população local parece ter reagido positivamente à transformação ocorrida na cidade.
"Bem, é um pequeno Brasil agora, não é?", diz Martin Donohue, morador de Gort. "Inicialmente foi um choque cultural, mas eles se integraram bem e preencheram várias vagas de empregos que precisavam ser preenchidas."
BBC

sábado, maio 19, 2007

Projeto de satélites pode render 100 mil empregos


Entre equipamentos e serviços, os europeus avaliam que o mercado da radionavegação via satélite gire cerca de 276 bilhões de euros até 2020. A despeito dos atrasos acumulados do projeto Galileo, eles esperam que os 30 satélites que formarão sua futura constelação estejam isentos de qualquer possibilidade de cancelamento. Para eles, o projeto, caso seja executado na forma prevista, poderia permitir a criação de cerca de 100 mil empregos.
"A janela de oportunidade para o lançamento do sistema Galileo não pode ser prorrogada indefinidamente", prevenia uma nota da Comissão Européia divulgada no começo do ano quanto à concorrência internacional sobre o mercado de radionavegação via satélite.
"Para ocuparmos posição de força, é preciso dispor de um mínimo absoluto de 30 satélites, ou a qualidade do sinal do serviço não estará à altura de nossas ambições", indica um dos especialistas. A rivalidade com as demais potências espaciais será cruel.
Os Estados Unidos estão desenvolvendo uma versão melhorada de seu sistema GPS, para 2013 ou 2014. Os russos estão tentando reativar os satélites que compõem a constelação do seu sistema Glonass. E os chineses acabam de lançar, com relativo sucesso, um satélite de navegação, e têm a esperança de conquistar espaço nesse mercado no futuro.
Acordos de parceria Para melhorar as chances de sucesso do projeto, os promotores do Galileo estão tentando assinar acordos de parceria com países interessados. Depois de longas negociações com Washington, que não queria nem mesmo ouvir falar do programa, a interoperabilidade entre os sistemas norte-americano e europeu foi decidida - pelo menos no papel - por um acordo entre Estados Unidos e União Européia, assinado em junho de 2004.
Foram também negociados acordos de cooperação com a Índia, Israel, Marrocos, Coréia do Sul e Ucrânia. Brasil, Austrália, Canadá e Arábia Saudita expressaram interesse pelo projeto. Os chineses se comprometeram, desde 2003, a fornecer 200 milhões de euros em verbas para financiamento do Galileo.
Mas esse tipo de cooperação com um país desejoso de desenvolver projeto rival não foi recebido de braços abertos pelos países europeus envolvidos. A União Européia está procurando, também, limitar a influência de terceiros países no controle da Autoridade de Supervisão do Galileo, encarregado pelos países membros de comandar o projeto.
A União deseja em especial proteger tecnologias de uso civil e militar que poderiam ser desenvolvidas para o Galileo. Essa atitude suscita frustrações em Pequim, e fragiliza a parceria com os chineses.
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME

sábado, abril 07, 2007

Aniversario do genocídio do Rwanda

EuroNews : Aniversario do genocídio do Rwanda: "Aniversario do genocídio do Rwanda

A recordação do genocídio voltou ao Rwanda, onde, por estes dias se celebram os 13 anos de um dos maiores massacres étnico-políticos, da História contemporânea. Tudo começou a 6 de Abril de 1994 e, pouco depois, as contas eram fáceis de fazer. Mais de 800 mil mortos, entre as duas comunidades, os Tusti e os Hutus.

Milhares de pessoas passaram os anos seguintes a fugir à violência, mesmo quando isso implicava deixar tudo para trás, ou morrer de fome,e em plena fuga. O Rwanda transformou-se num horror, com despojos humanos, por todo o lado. Duas associações de defesa dos direitos humanos aproveitaram a efeméride para pedir aos países europeus que julguem os 37 suspeitos da autoria dos massacres, que se exilaram na Europa.

De acordo com as associações denunciantes, os presumíveis autores do genocídio vivem hoje na Bélgica, França, Dinamarca, Finlância, Alemanha, Itália e Holanda."

União Européia assina Tratado de Berlim - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

União Européia assina Tratado de Berlim - Radio Nederland, a emissora internacional e independente da Holanda - Português

quarta-feira, abril 04, 2007

Produto Interno Bruto (PIB) - Country Comparison

Produto Interno Bruto (PIB) -
"Rank Country Produto Interno Bruto (PIB) (bilhões $)"

Canadá - Wikipédia

Canadá - Wikipédia

Estados Unidos da América - Wikipédia

Estados Unidos da América - Wikipédia

América Colônia: O que é América? - HISTORIANET, a nossa história

América Colônia: O que é América? - HISTORIANET, a nossa história

EUA - Ocaso de um império

EUA - Ocaso de um império

Mega-Blocos substituem as superpotências na nova ordem mundial

Mega-Blocos substituem as superpotências na nova ordem mundial

GEOGRAFIA GERAL

EOGRAFIA GERAL - Vestibular!

América Latina

América Latina

sábado, março 24, 2007

Aquecimento Global Especiais

Estadao.com.br :: Especiais Aquecimento Global

Líderes africanos x Mugabe

Líderes africanos x Mugabe

Mario de Freitas

22-03-2007

ZimbábueDiferentes líderes africanos se manifestaram, nesta semana, contra a política do governo do Zimbábue. Na visita que fez nesta terça-feira à Namíbia, o presidente da Zâmbia, Levy Mwanawasa, disse que vê o Zimbábue como um Titanic afundando por causa da atual crise em que o país vive com a repressão empreendida pelo governo de Robert Mugabe, no poder do país desde 1980.

O chefe de Estado da Zâmbia disse que o vizinho Zimbábue "se afundou em dificuldades econômicas" e que, quem pode, pula fora, como fizeram os passageiros do Titanic, numa tentativa de salvar suas vidas.

Os críticos ao regime de Mugabe, de 83 anos, acusam o presidente de repressão e corrupção, além de o incriminarem pela falta de comida e pela alta inflação do país, considerada a maior do mundo. O principal líder da oposição, Morgan Tsvangirai, foi internado com traumatismo craniano depois de ser preso pela polícia na semana passada, quando se preparava para um ato pacífico de protesto contra o governo zimbabuano.

União Africana
O chefe de Estado de Gana e presidente rotativo da União Africana, John Kufuor, disse, em Londres, que o continente estava "envergonhado com as ações de Mugabe e pediu para que o Zimbábue respeite os direitos humanos". Antes, as críticas vinham somente de líderes europeus, principalmente do premier britânico Tony Blair.

Desde que a violência aumentou, com a prisão e repressão de opositores ao regime, diferentes líderes africanos começaram a criticar abertamente o antigo líder anticolonialista Robert Mugabe. Esta foi a primeira vez que a União de Estados Africanos faz uma crítica pública contra o presidente do Zimbábue. No final deste mês, o país é ponto na agenda da SADC, Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral.

O governo da Zâmbia disse claramente que essa organização deve tratar da crise que envolve o país vizinho, o Zimbábue. Mesmo o bispo Desmond Tutu, herói da independência na África do sul e Prêmio Nobel da Paz, disse que os zimbabuanos foram abandonados pelos líderes africanos, pois ficaram adulando Robert Mugabe.

Pressão indireta
De acordo com o diretor do Centro Sul-africano de Estudos Políticos, Chris Landsberg, uma virada política no momento é impensável. "Há um grave problema, todos sabem disso, mas não se tem idéia de como resolver a questão.

Por enquanto, os líderes africanos vão tentar exercer pressão por baixo do pano. Atacar abertamente aos políticos de outros países não faz parte da tradição entre os dirigentes africanos. Ademais, segundo Landsberg, muitos políticos têm dúvidas.

Robert MugabeA tática de Mugabe (foto), ao afirmar que o Ocidente quer dividir os africanos, funciona. O fato dele ter iniciado sua carreira política apoiando a luta contra o regime branco de apartheid na África do Sul também tem um peso bastante forte nas considerações acerca do seu regime.

O presidente Mbeki teme ainda que milhões de zimbabuanos se refugiem na África do Sul, caso ele se manifeste contra o regime de Robert Mugabe. De acordo com Chris Landsberg, a África está cansada das promessas quebradas por Mugabe.

Segundo este analista, todas a vezes que o presidente do Zimbábue prometeu realizar eleições livres, faltou com a palavra. Resumindo: "A diplomacia não funcionou na hora de ajudar a solucionar os problemas e o Zimbábue vive o caos", conforme afirmou o presidente da Zâmbia, Levy Mwanawasa.

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Risco de seca intensa na Amazônia pode ser 10 vezes maior em 2030

Risco de seca intensa na Amazônia pode ser 10 vezes maior em 2030:


James Painter
De Oxford
BBCBrasil.com | Reporter BBC |

Exército retoma controle da capital do Congo

Tropas do governo retomaram a maior parte da capital da República Democrática do Congo, Kinshasa, nesta sexta-feira, depois de um segundo dia de combates com milicianos.

A maioria dos homens leais a Jean-Pierre Bemba, candidato derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, fugiu do distrito comercial da cidade.

Testemunhas dizem que dezenas de corpos crivados de balas foram retirados das ruas e a população recebeu ordem para não sair de casa.

Mais cedo, foi expedido mandado de prisão contra Bemba por alta traição.

Ele se refugiou na embaixada da África do Sul, e negou estar planejando uma operação militar para depor o presidente Joseph Kabila.

Um prazo para que a guarda de Bemba se desarme expirou nesta semana, mas ele deseja garantias adicionais de segurança antes que seus homens deponham as armas.

A eleição do ano passado - a primeira eleição livre em 40 anos na ex-colônia belga - transcorreu pacificamente, despertando esperança do fim de anos de conflito e caos administrativo.

Saques

O correspondente da BBC em Kinshasa, Arnaud Zajtman, disse que ainda pode ser ouvido tiroteio esporádico, mas os soldados do governo controlam o centro comercial da cidade.

Segundo Zajtman, vários supermercados, lojas e residências foram saqueados por tropas do governo.

Integrantes da guarda de Bemba foram vistos em fuga, abandonando seus uniformes e se entregando às forças de paz das Nações Unidas (ONU), que permanecem no país.

O vice-ministro do Exterior da África do Sul, Aziz Pahad, pediu a todos os lados que interrompam os combates, mas não disse se o ex-líder rebelde será entregue às autoridades congolesas.

"Sem negociações"

O porta-voz do governo da República Democrática do Congo, Toussaint Tshilombo, disse que Bemba usou as Forças Armadas para interesses próprios.

Mas o ex-vice-presidente negou desejar depor Kabila e alegou que sua casa foi atacada quatro vezes. "Eu sinto que eles querem me matar", afirmou.

Bemba pediu negociações com o governo sobre seu arranjo para segurança.

Como ex-vice-presidente no governo de transição, Bemba tem direito a proteção de 15 policiais.

Sob um outro acordo assinado antes da eleição, o vitorioso no pleito se comprometia a garantir a segurança do candidato derrotado.

Mas o ministro da Informação do país disse que, como o governo foi eleito democraticamente, não havia mais razão para novas conversações.

Kabila obteve 58% dos votos e Bemba, 42%, nas eleições de outubro passado.

FONTE: BBC

quinta-feira, março 22, 2007

Países com maior número de migrantes brasileiros

Países com maior número de migrantes brasileiros (em mil)


1. Estados Unidos 799
2. Paraguai: brasiguaios 454
3. Japão: decasséguis 224
5. Alemanha 60
6. Portugal 51
7. Argentina 37,9
8. Itália 37,1
9. Suíça 25
10. França 22
11. Suriname 20
12. Uruguai 19
13. Venezuela 15,5
14. Reino Unido 13,1
15. Espanha 13,1
16. Israel 11
17. Holanda 10
18.Bolívia 9,3
19. Suécia 7
20. Austrália 6

(Fonte: MRE – Ministério das Relações Exteriores)

Chomsky: “governo Bush é o mais aberto violador dos direitos internacionais”

Chomsky: “governo Bush é o mais aberto violador dos direitos internacionais”

O lingüista e escritor norte-americano, Noam Chomsky, denunciou que “o governo de Bush é o mais aberto violador dos direitos internacionais da história dos Estados Unidos”. Chomsky fez a declaração na segunda-feira, 19, ao participar por telefone de uma Mesa Redonda em Havana, transmitida por rádio e TV para todo o país.

Chomsky completou: “Digo violação aberta porque talvez seus antecessores, como Ronald Reagan, foram violadores dos direitos, mas a administração de Bush o faz de maneira incomum”.

Noam Chomsky destacou que “o governo dos EUA comete delitos internacionais supremos ao matar centenas de milhares de iraquianos e cometer atrocidades; destruir Faluja , desconhecer a ONU e sua Carta fundamental, entre outros tantos”.

Ele também argumentou que, “no caso do Iraque não se pode argumentar autodefesa, e nem mesmo houve autorização do Conselho de Segurança da ONU, e sim a violação do organismo internacional”.

Chomsky também classificou como “uma verdadeira violação internacional as torturas e humilhações perpetradas contra supostos combatentes inimigos, ocorridas em Guantánamo e em prisões secretas disseminadas no mundo pelos EUA”.




Jornal Hora do Povo

segunda-feira, março 19, 2007

Saldo Negativo


(Fernando Correa Pina)

Dói muito mais arrancar um cabelo de um europeu

que amputar uma perna, a frio, de um africano.

Passa mais fome um francês com três refeições por dia

que um sudanês com um rato por semana.


É muito mais doente um alemão com gripe

que um indiano com lepra.

Sofre muito mais uma americana com caspa

que uma iraquiana sem leite para os filhos.


É mais perverso cancelar o cartão de crédito de um belga

que roubar o pão da boca de um tailandês.

É muito mais grave jogar um papel ao chão na Suíça

que queimar uma floresta inteira no Brasil.


É muito mais intolerável o xador de uma muçulmana

que o drama de mil desempregados em Espanha.

É mais obscena a falta de papel higiênico num lar sueco

que a de água potável em dez aldeias do Sudão.


É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holanda

que a de insulina nas Honduras.

É mais revoltante um português sem celular

que um moçambicano sem livros para estudar.


É mais triste uma laranjeira seca num kibutz hebreu

que a demolição de um lar na Palestina.

Traumatiza mais a falta de uma Barbie de uma menina inglesa

que a visão do assassínio dos pais de um menino ugandês


e isto não são versos; isto são débitos

numa conta sem provisão do Ocidente.


Fernando Correia Pina (Poeta português, nascido em 1954. Formado em História, vive em Portalegre, região do Alto Alentejo, junto à fronteira com a Espanha. Portalegre tem cerca de 16 mil almas. Pina é um barnabé municipal lotado no Arquivo Histórico local.)

"Dos medos nascem as coragens; e das dúvidas as certezas. Os sonhos anunciam outra realidade possível e os delírios, outra razão. Afinal de contas, somos o que fazemos para mudar o que somos." (Eduardo Galeano)

domingo, março 18, 2007

Marcos Guterman - América Latina

Notas sobre questões atuais da América Latina!
CLique no link:

Marcos Guterman - América Latina

Índia pode triplicar produção de mísseis até 2009

Índia pode triplicar produção de mísseis até 2009 :: Estadao.com.br

Índia pode triplicar produção de mísseis até 2009


Os serviços de Defesa necessitam de um maior número destes mísseis

EFE


NOVA DÉLHI - A Índia deve triplicar nos próximos dois anos a produção dos mísseis de cruzeiro supersônicos BrahMos, fabricados em associação com a Rússia. "Estamos planejando aumentar a produção do sistema do míssil em 300% nos próximos dois anos", afirmou o chefe executivo e diretor do complexo aeroespacial indiano de BrahMos, A. Sivathanu Pillai.

Pillai acrescentou que os serviços de Defesa necessitam de um maior número destes mísseis, que já são usados na Marinha, e ressaltou que há planos para começar a exportá-los.

A tecnologia dos mísseis BrahMos, batizados assim por causa do rio indiano Brahmaputra e do russo Moskva, é desenvolvida por uma companhia mista criada pela Rússia e a Índia após um acordo bilateral firmado em fevereiro de 1998.

O primeiro teste com este tipo de míssil foi realizado em 2001, e desde então foram feitas mais de dez provas com sucesso. O BrahMos pode ser disparado contra navios e alvos terrestres de plataformas de lançamento situadas em terra, submarinos, navios e aviões.

sexta-feira, março 09, 2007

Bush não tem nada a entregar, diz Rubens Barbosa


Sexta, 9 de março de 2007, 17h20
Daniel Bramatti
Reinaldo Marques/Terra

Lula e Bush durante encontro em São Paulo




Para Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está certo ao chamar de "nefastos" os subsídios concedidos pelos EUA a seus produtores agrícolas, que prejudicam as exportações brasileiras. Mas está errado ao priorizar a chamada integração "Sul-Sul", em vez de buscar acesso maior aos mercados dos países desenvolvidos.

Segundo Barbosa, os acordos firmados entre Brasil e EUA são, por enquanto, meras "manifestações de intenções". "Bush não tem muito a entregar. Na verdade, ele não tem nada a entregar", afirmou.

No governo Fernando Henrique Cardoso, Rubens Barbosa foi embaixador em Londres e em Washington. Nos EUA, foi um dos negociadores da Alca, projeto de uma área de livre-comércio com a participação de todos os países da América, que não se concretizou e perdeu impulso com a eleição de vários presidentes alinhados à esquerda pelo continente.


Leia a seguir trechos de entrevista do ex-embaixador a Terra Magazine:


O presidente Lula mostrou novamente que prioriza o Mercosul e a integração latino-americana em detrimento da Alca. Qual a sua avaliação?
É uma postura coerente. O governo brasileiro prioriza a chamada inetgração Sul-Sul. Mas, na minha opinião, é uma escolha equivocada. Os países de economia mais dinâmica são também os que têm os maiores mercados. Não estamos aproveitando as possibilidades de acesso a esses mercados.

Como o sr. avalia os acordos firmados entre Brasil e EUA na área de biocombustíveis?
É importante destacar que esses acordos, até o momento, são meras manifestações de intenções. Foram criados grupos de trabalho, vamos ver se os acordos resultam em algo. Se isso acontecer, será positivo para o Brasil. O país só tem a ganhar com a transformação do etanol em uma commodity internacional.

Qual o balanço político da visita do presidente Bush?
Essa visita tem um aspecto forte de política interna. Bush está enfraquecido, ainda tem dois anos de mandato e há 43 milhões de latinos nos Estados Unidos. A viagem pela América Latina tem o sentido de dizer que ele dá atenção à região. Bush quer recuperar o tempo perdido. Houve por aqui um vazio de poder, e Brasil e Venezuela ocuparam espaços abertos pelos Estados Unidos.


O que o Brasil tem a ganhar ao se aproximar dos EUA? Bush não tem muito a entregar. Na verdade, ele não tem nada a entregar. Tem minoria no Congresso e não pode fazer grandes concessões. Os Estados Unidos até cortaram a pequena ajuda que destinavam para assistência técnica na região (América Latina).

Terra Magazine

segunda-feira, março 05, 2007

Pobreza extrema nos Estados Unidos cresceu 26% sob o governo W. Bush entre 2000 e 2005

Pobreza extrema nos Estados Unidos cresceu 26% sob o governo W. Bush entre 2000 e 2005

A quantidade de norte-americanos vivendo na condição de pobreza extrema expandiu-se dramaticamente durante o governo Bush, divulgou a rede de jornais McClathy. A pesquisa revela que a pobreza extrema cresceu 26% entre 2000 e 2005, último ano do censo disponível.

A pobreza como um todo também cresceu neste intervalo, revelou o estudo. Mas a pobreza extrema teve um aumento 56% mais rápido que o da população caracterizada como pobre – cerca de 37 milhões de pessoas conforme o Censo, o que representa 12,5% da população americana, que acaba de superar 300 milhões.

A análise do grupo revelou que o aumento da pobreza extrema no país não está limitado apenas às grandes cidades, mas também se estende às zonas rurais e suburbanas.

De acordo com um estudo publicado no Jornal Norte-Americano de Medicina Preventiva, a percentual de norte-americanos em pobreza extrema tem subido lentamente nas últimas três décadas. Porém desde 2000, ano da primeira eleição de Bush, o número dos extremamente pobres tem crescido “mais que nenhum outro segmento da população”.

“Isso era exatamente o contrário do que nós esperávamos a princípio”, afirmou Steven Woolf, da Universidade da Virginia Commonwealth, um dos co-autores do estudo do McClatchy. “O que estamos vendo não é uma maior proporção da pobreza moderada. O que vemos é um dramático crescimento da pobreza extrema”.

Segundo o diário irlandês Belfast Telegraph, analisando os dados divulgados, “as causas do problema são conhecidas por sociólogos e cientistas políticos. A parcela da renda nacional que vai para os lucros das empresas transbordou para cima muito além salários. Muitos empregos industriais com direitos e sindicalização desapareceram, substituídos por trabalhos precários, mal pagos e sem garantias. As famílias que se situam nos 20% mais ricos concentram mais de 50% da renda nacional, enquanto os 20% mais pobres ficam com 3,5%”.

“A renda média dos 1% mais ricos, depois de pagos os impostos, é 63 vezes maior que a média dos 20% mais baixos. Isso ocorre porque os ricos ficaram ainda mais ricos, e também porque os pobres empobreceram, cerca de 19%, desde o fim dos anos 70. A classe média foi ainda mais comprimida. O conjunto da população, exceto os 20% mais ricos, perdeu renda nos últimos 30 anos, independente dos períodos de expansão ou estagnação econômica”, informou o jornal.






Jornal Hora do Povo