domingo, abril 23, 2006

Cidade nos Estados Unidos divide escolas por raça


da Ansa, em Washington

Uma cidade do Estado de Nebraska, nos Estados Unidos, aprovou uma lei que divide os distritos escolares em Omaha por raça. A decisão provocou várias críticas e advertências sobre a volta da segregação racial no país, seguidas de pronunciamentos segundo os quais a medida se opõe à Constituição federal.

A iniciativa separa o sistema de escolas públicas de Omaha, uma cidade de 400 mil habitantes, em três distritos, um branco, outro de maioria negra e outro predominantemente latino.

A medida foi aprovada por 31 a 16 votos. Aqueles que votaram a favor são 30 parlamentares brancos conservadores e Ernie Chambers, o único representante negro do sistema unicameral de Nebraska, que não representa nenhum partido.

Chambers, que no passado participou de campanhas contra o apartheid na África do Sul, afirmou que a medida permitirá que os grupos minoritários tenham maior autonomia para educar seus filhos.

O senador insistiu que não pretende criar um "sistema de exclusão", mas sim um que dê oportunidade para a comunidade negra decidir sobre a educação de seus filhos.

Governo acusa ETA de causar incêndio e descumprir cessar-fogo

da Efe, em Madri

O governo espanhol advertiu hoje o grupo armado separatista basco ETA de que sua declaração de cessar-fogo, feita há um mês, é incompatível com atos de violência, como o incêndio que destruiu neste sábado a loja de um vereador conservador na região de Navarra.

A advertência foi feita pelo novo ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, que reiterou, no entanto, a "firme vontade" de alcançar a paz, sem por isso deixar de condenar os crimes que possam ser cometidos contra os direitos e liberdades dos cidadãos.

"Tudo parece indicar que estamos diante de um ato de violência cometido pelo ETA, que seria o primeiro desde a declaração de cessar-fogo, com o qual é incompatível", afirmou Rubalcaba, que assumiu o cargo na semana passada.

O ministro expressou em nome do governo sua solidariedade com o vereador do conservador União do Povo Navarro José Antonio Mendive, proprietário da loja incendiada, e com as quatro pessoas que foram intoxicadas.

A vitrine da loja, situada na localidade de Berañain, foi quebrada nesta madrugada. Depois, alguém jogou um líquido inflamável no chão e ateou fogo, o que provocou o incêndio.

Em conseqüência das chamas, que foram controladas uma hora depois, três policiais municipais foram hospitalizados por inalação de fumaça. Uma criança de dez meses também está internada em observação.

Enquanto o líder do opositor do Partido Popular, Mariano Rajoy, pedia ao presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, que se apressasse em esclarecer o crime, o lado socialista pedia prudência.

O pedido de cautela se transformou em uma constante desde que o ETA declarou o "cessar-fogo permanente" --que entrou em vigor em 24 de março. Paralelamente, o grupo reforçou o otimismo inicial sobre o fim da violência terrorista que durante quatro décadas vigorou na Espanha, deixando mais de 800 mortos e milhares de feridos.

Todos os partidos apoiaram Zapatero, que ainda este semestre deve ir ao Parlamento para que autorize a abertura de um diálogo com o grupo terrorista. Mas a condição prévia para esse trâmite institucional é a verificação do fim da violência, o que tinha sido constatado até hoje, antes do ataque à loja.

Leia mais
Esquerda separatista basca reivindica processo de paz em Bilbao Rei Juan Carlos pede "cautela e paciência" em relação ao ETA

sexta-feira, abril 14, 2006

Holandeses e brasileiros na Austrália

RNW: Holandeses e brasileiros na Austrália

Suriname: 30 anos de independência

RNW: Suriname: 30 anos de independência

Falece "mister euro", Wim Duisenberg

RNW: Falece "mister euro", Wim Duisenberg

Indefinição após eleições no Peru

RNW: Indefinição após eleições no Peru

Lei de Bush contra imigrantes compromete colheita nos Estados Unidos

“A agricultura norte-americana e todas as indústrias com ela relacionadas não podem esperar mais. Estamos numa situação desesperadora. O momento de atuar é agora. Não sei o quê o governo e os parlamentares estão pensando”, afirmou Tom Nassif, presidente da Associação de Agroindustriais do Oeste dos Estados Unidos, em entrevista com rádios e televisões de San Diego.

Nassif assinalou que uma altíssima percentagem da colheita deste ano de vegetais nos Estados Unidos está em risco, pela falta dos trabalhadores imigrantes.

Os EUA viveram nas últimas semanas manifestações de milhões de pessoas no país inteiro contra a política fascista de Bush contra os imigrantes, que os confunde com terroristas e os vitima com penas e perseguição.

A rica agricultura da Califórnia enfrenta a escassez de trabalhadores pelas operações policiais de repressão na fronteira, prisões em massa nas áreas agrícolas e ofertas de trabalho de outras indústrias que representam menos risco para os trabalhadores com documentação ilegal.

Com a mensagem de “Basta!” a essas leis racistas, às humilhações, abusos e atropelos, mais de 120 cidades foram palco de um novo movimento social no país.


Cuba acusa diplomata tcheco de trabalhar para os EUA - 14/04/2006

Folha Online - Mundo - Cuba acusa diplomata tcheco de trabalhar para os EUA - 14/04/2006

EUA proíbem negócios com Autoridade Palestina

BBCBrasil.com | Primeira Página | EUA proíbem negócios com Autoridade Palestina

'EUA testaram intervencionismo na América Latina', diz acadêmica

Angela Sweig
Livro de Sweing discute impactos do antiamericanismo


Muito antes da invasão do Iraque, em 2003, o sentimento antiamericano já hibernava em todo o mundo.


Angela Pimenta
de Nova York





Mas ao contrário do que a história recente leva a crer, nos últimos 150 anos a América Latina – e não a Ásia ou o Oriente Médio – tem sido o alvo mais constante do intervencionismo americano.

Recém-lançado nos Estados Unidos, o livro Friendly Fire – Misadventures Abroad and the Making of Anti-America, (Fogo Amigo – Desventuras no Estrangeiro e a Construção da Anti-América, em tradução livre), da cientista política Julia Sweig, examina as raízes do antiamericanismo, além de discutir seus efeitos na geopolítica contemporânea.

No livro, ainda sem previsão de lançamento no Brasil, Sweig, uma especialista em América Latina do Conselho de Relações Internacionais, revela de que maneira as ex-colônias ibéricas serviriam como uma espécie de laboratório para o exercício do intervencionismo americano. Se por um lado os Estados Unidos se apresentavam como um bastião da democracia e da liberdade, por outro não hesitavam em invadir seus vizinhos e promover ditaduras latino-americanas em nome do anticomunismo. Sweig falou com exclusividade à BBC Brasil.

BBC Brasil - Por que a América Latina, e não a Ásia ou o Oriente Médio, viria a se tornar o laboratório para o intervencionismo americano no século XX?

Julia Sweig – Porque historicamente a América Latina tem sido o alvo de um interesse especial dos Estados Unidos. Este tem sido o padrão do intervencionismo americano desde o lançamento da Doutrina Monroe (em 1826), quando os Estados Unidos claramente traçaram uma linha em torno da América Latina, dizendo: “Isso aqui é nosso! Mantenham distância”. De certa maneira, os Estados Unidos têm uma obsessão maior com a América Latina do que com o Oriente Médio e a Ásia. É uma espécie de “necessidade genética” de controlar os eventos no hemisfério. Esse impulso tem sido expressado de uma maneira mais evidente depois do 11 de setembro. Um bom exemplo disso aconteceu durante a campanha presidencial de 2004, quando o vice-presidente Dick Cheney falava sobre El Salvador. Cheney apontava a intervenção dos Estados Unidos contra a insurgência naquele país nos anos 80 como uma referência positiva, que viria a provar a capacidade dos Estados Unidos de derrotar a insurreição no Iraque. Ainda que na época não se usasse essa expressão, as guerras da América Central eram episódios de “troca de regime”, como aconteceu no Iraque. E os defensores da Guerra do Iraque têm apontado El Salvador como um exemplo positivo, defendendo o direito americano de usar a força para promover a democracia.

BBC Brasil – O antiamericanismo na América Latina é mais enraizado do que nas demais regiões do mundo?

Sweig – Sim. Até o final do século XX, com a exceção do Vietnã, foi a América Latina quem mais sofreu o intervencionismo americano. Muito antes de o fundamentalismo islâmico germinar, os latino-americanos já estavam irados com Washington. Para se ter uma idéia, apenas entre 1900 e 1921, os Estados Unidos intervieram 28 vezes em países latino-americanos, em nome de Deus, da democracia ou da proteção dos cidadãos americanos. E, ao longo do século passado, além de intervirem diretamente, a pretexto de combater o anticomunismo, os Estados Unidos manchariam sua reputação no hemisfério de outras formas. Eles patrocinaram ditaduras e fecharam os olhos para esquadrões da morte e outros abusos contra os direitos humanos em países alinhados com Washington.


BBC Brasil – Por que o intervencionismo americano no Brasil tem sido mais brando do que em outros países latino-americanos como Cuba, Chile ou Guatemala?

Sweig – Suponho que tenha a ver com o tamanho, a distância entre o Brasil e os Estados Unidos e também com a própria insularidade brasileira, uma herança histórica, pelo fato de o Brasil ter pertencido ao Império Português. O Brasil é mesmo uma exceção na região, se comparado à Argentina e a todos os demais países ao norte. Outro fator é o próprio senso de identidade brasileira. Até recentemente o Brasil não tinha uma inclusão global e tampouco hemisférica. Talvez isso tenha servido como uma espécie de escudo para o Brasil.

BBC Brasil – A senhora afirma que por não oferecer ao México um acordo amplo sobre imigração, os Estados Unidos têm desperdiçado uma grande chance de atraí-lo para mais perto de Washington. Será que o projeto de lei de imigração do presidente Bush, em tramitação no Congresso americano, poderia diminuir o antiamericanismo no México?

Sweig – Assim como a França, o México tem um sentimento antiamericano muito enraizado. Essa forma de nacionalismo não é nova. Mas não creio que o primeiro objetivo dos Estados Unidos deva ser a reversão do sentimento antiamericano. Acredito, entretanto, que uma legislação sensível e humana, baseada na realidade da imigração, poderia acalmar o nacionalismo antiamericano presente no México. Isso seria positivo porque, graças à imigração, os Estados Unidos se tornaram mais um “país latino-americano”. E esse fluxo de gente e mão-de-obra não vai parar. O problema é que a xenofobia tem crescido nos Estados Unidos, e é cada dia maior. E para superá-la seria preciso que os políticos estivessem acima da demagogia. Mas eu não vejo isso acontecendo.

Talvez o meu livro dê a impressão de que o sentimento antiamericano seja completamente “made in the USA”. Mas é importante não perder de vista as políticas domésticas, internas, dos países ao redor do mundo. Tome-se o caso do México, por exemplo: Por que os mexicanos vêm para os Estados Unidos? Porque eles não têm emprego em seu país. Até mesmo os brasileiros têm vindo para os Estados Unidos. Os Estados Unidos acabam prejudicando sua própria imagem quando se representam como a solução para todos os problemas do mundo, para os fracassos e desafios específicos de cada país. Isso aumenta o nível de decepção dos outros em relação a nós. E o resultado vai ser mais desilusão, raiva e ressentimento contra os Estados Unidos.

BBC Brasil – De que maneira a intervenção americana no fracassado golpe de Estado contra o presidente venezuelano Hugo Chávez, em 2002, afetou imagem dele como um símbolo de desafio aos Estados Unidos nas Américas?

Sweig – Chávez se beneficiou imensamente da intervenção americana na tentativa de golpe. Antes dele, sua popularidade era terrível nas pesquisas de opinião. Ele tem sabido explorar a imagem de Davi e Golias que o confronto com os Estados Unidos oferece. Ele triunfou não apenas porque os Estados Unidos endossaram o golpe, mas em função do fracasso da oposição venezuelana em tirá-lo do poder. Outro fator importante a impulsionar a popularidade de Chávez é o petróleo. Sem ele, Chávez não seria tão popular.

BBC Brasil – Será que além da política externa americana, o próprio estilo pessoal do presidente George W. Bush não causa mais antiamericanismo?

Sweig – Cada presidente americano torna-se uma espécie de caricatura na imprensa estrangeira. Bush, por exemplo, é o caubói, um convertido ao protestantismo – ele encarna o modelo do conservadorismo americano, dos chamados “Estados vermelhos”, que votam no partido Republicano, em contraste com os “Estados azuis” democratas. Ele também tem a imagem de durão e, apesar de ter diplomas das universidades de Harvard e Yale, ele se gaba de não saber pronunciar as palavras corretamente. Isso funciona bem para sua imagem no ambiente doméstico, mas não no plano internacional. Sua imagem torna-se um manifesto da política externa americana, quando ele diz, por exemplo: “Ou vocês estão conosco, ou contra nós”, ou “eu não preciso (do Protocolo) de Kyoto”. Nesse sentido, ele personifica um país unilateralista, e até mesmo sua linguagem corporal contribui para essa imagem.

BBC Brasil – De que maneira o atual antiamericanismo tem manchado a imagem do chamado “sonho americano” ao redor do mundo?

Sweig – Existe um grande debate a esse respeito. E não creio que haja uma resposta para isso. Pesquisas com consumidores ao redor do mundo prevêem que em função do declínio da imagem americana, a rejeição a produtos americanos vai crescer. Durante o século XX, comprar um maço de cigarros Marlboro ou uma garrafa de Coca-Cola tinha uma espécie de ressonância psicológica, um simbolismo de que se estava comprando um pedaço do sonho americano. E que sonho era esse? Geralmente, no século XX isso significava a noção da meritocracia da classe média, em que o indivíduo poderia prosperar mesmo se tivesse nascido na pobreza. Porque o mérito era a base da sociedade americana. E no século XX, os Estados Unidos estavam avançando, expandindo o sonho, para incluir minorias como as mulheres, negros, deficientes e gays.

Mas hoje, o que é o sonho americano? Em parte ele ainda está de pé, porque as pessoas de todo o mundo continuam querendo vir para cá. Mas nossa sociedade não é mais vista como um modelo que outros povos querem reproduzir, à medida que eles se tornam mais democráticos e constroem suas sociedades. Hoje, em termos de modelo, estamos competindo com a Alemanha, a França e países da Escandinávia, porque existem outras maneiras de se erguerem sociedades democráticas com uma economia de mercado. E isso é parcialmente relacionado ao Iraque e ao presidente Bush, mas também tem a ver com a direção na qual o mundo já estava seguindo, o que não é necessariamente mau.

BBC Brasil – À medida que a China se afirmar como uma potência militar e econômica no século XXI, o antiamericanismo será substituído pelo sentimento antichinês ao redor do planeta?

Sweig – Talvez. Uma das razões pelas quais existe “Anti-América” é que as pessoas estão decepcionadas, sentem-se traídas pelo sonho americano. Mas não acredito que exista algum “sonho chinês” que as pessoas ao redor do planeta queiram abraçar e depois despertar para concluir que ele não era tão maravilhoso assim. Por outro lado, à medida que o poder americano diminui e outras potências ascendem, elas certamente absorverão parte da frustração, das fricções e dos inimigos dos Estados Unidos. Isso vai acontecer com a China, especialmente na Ásia. Até mesmo na América Latina, a China já começa a ser percebida como uma potência, cuja enorme força de trabalho ameaça trabalhadores do México ao Brasil. As pessoas sabem que a China não é uma democracia. E os países que têm trabalhado duro para solidificar suas democracias, vêem a China como uma potência mercantilista antiquada, querendo sugar seus recursos naturais, sem respeito ao meio-ambiente ou aos direitos humanos.

Economia da Itália está estagnada

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Para EUA, eleição na Itália reflete Europa precária

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Análise: Com Prodi, Itália será mais UE e menos EUA

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New York Times: 'Astronauta é caroneiro ou herói?'

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| 'Le Monde' defende Lula como modelo para América Latina

'Le Monde' defende Lula como modelo para América Latina
Jornais

O jornal francês Le Monde defende em editorial o modelo de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em oposição ao do venezuelano Hugo Chávez, como exemplo a ser seguido por outros líderes de esquerda que estão asumindo o poder na América Latina.

"Entre Hugo Chávez e Lula da Silva, duas esquerdas se opõem. Uma propõe um discurso radical com acentos populistas e avanço de soluções nacionalistas. A outra, centrista, propõe uma política orçamentária ortodoxa a fim de atrair capitais e busca inserir a economia na globalização", afirma o Le Monde.

Para o diário francês, é forte e legítima a "tentação" de gastar os recursos obtidos com a recente melhora da situação econômica da região "distribuindo rapidamente subvenções aos mais necessitados".

"É necessário esperar, no entanto, que para além dessas necessidades imediatas, os governos de esquerda saberão se preservar do eleitoralismo para conduzir políticas de longo prazo."

O jornal vê uma guinada à esquerda na região, movimento que atribui às "profundas desigualdades que caracterizam a América Latina" - divididas, na descrição do Le Monde, entre burguesias "norte-americanizadas" e classes pobres, principalmente rurais, que acumulam miséria, desemprego e analfabetismo.

O Le Monde calcula que, das 17 eleições que terão ocorrido na região entre dezembro de 2005 e dezembro de 2006, 80% delas terão sido ganhas por forças de esquerda.

"A solução brasileira de jogar o jogo da inserção na globalização impõe constrangimentos que limitam o crescimento e as margens de manobra. Mas o investimento na educação e na infra-estrutura e a abertura aos capitais preparam o futuro", conclui o Le Monde.

Argentina

Na Argentina, o jornal Clarín destaca em uma das suas manchetes econômicas: "A cerveja Quilmes já passou totalmente a mãos brasileiras".

Segundo o diário, a notícia de que a Ambev aumentou a sua participação acionária na cervejaria argentina de 56,7% para 91,18% "sacudiu os empresários locais".

O Clarín também observa que até o ano passado a família que era proprietária da Quilmes indicava que queria permanecer no controle da empresa e que a mudança de posição se deu, segundo observadores entrevistados pelo jornal, porque o preço (US$ 1,2 bilhão) "supera todas as expectativas".

O jornal chama atenção para o papel do Brasil como investidor na Argentina. "Já antes desta compra, o Brasil era o principal investidor no país. Desde a desvalorização, foi somando uma pérola atrás da outra: Pecom, Loma Negra e Swift, desmentindo assim a falta de interesse internacional."

Petrobras

O jornal boliviano La Razón destaca a declaração do ministro da área de energia Andrés Soliz de que a revisão dos contratos das empresas petrolíferas no país será feita "caso por caso".

A Bolívia está na expectativa de um decreto do presidente Evo Morales que ditará as regras do processo de nacionalização dos recursos naturais do país.

"Ao Poder Executivo, complicou-se o processo de trocas de contratos com as petrolíferas nas últimas semanas", diz o La Razón.

"Por um lado, a Petrobras - companhia que para o governo era uma de suas principais aliadas - pediu para continuar administrando as suas reservas de gás na Bolívia, justamente um dos pontos-chave no plano de nacionalização do presidente Evo Morales", continua o jornal.

EUA

O articulista do jornal Washington Post David Ignatius defende a renúncia do secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, apoiando um pedido de generais da reserva nesse sentido.

"Rumsfeld perdeu o apoio dos oficiais militares uniformizados que trabalham para ele. Não se engane. Os generais da reserva que estão falando em público contra Rumsfeld em entrevistas e artigos expressam a visão de centenas de outros militares", escreve Ignatius.

O articulista cita a estimativa de um militar com "extensa experiência de combate no Iraque" de que o grau de insatisfação com Rumsfeld no Exército chega a 75% e diz que, de fato, "suspeita" que a estimativa seja baixa.

Mas Ignatius argumenta que militares freqüentemente desaprovam os civis que os comandam e que, portanto, não é por isso que ele deve deixar o governo.

"Rumsfeld deve renunciar porque o governo Bush está perdendo a guerra na frente doméstica", diz o articulista.

"Boa parte do público americano simplesmente parou de acreditar nos argumentos do governo sobre o Iraque, e Rumsfeld é um símbolo desse déficit de credibilidade. Ele é uma força gasta, reduzido a disputar com a secretária de Estado se 'erros táticos' foram cometidos na guerra."

segunda-feira, abril 10, 2006

A outra face da América

A questão dos imigrantes divide os
EUA, mas sem eles a economia do
país entraria em pane.

Colaborou Osmar Freitas Jr. – Nova York

Todos concordam nos EUA que o país enfrenta graves problemas com o crescente fluxo de estrangeiros clandestinos em seu território – cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais, dos quais dois milhões são brasileiros, numa população total de 298 milhões
de pessoas. Todos concordam, também, que alguma coisa tem de ser feita.
Mas fazer o quê? É nesse ponto que as opiniões se dividem. O Congresso está rachado entre as propostas da Câmara dos Representantes e do Senado. Os deputados conservadores aprovaram um projeto draconiano que prevê desde a construção de um muro duplo de quase 400 quilômetros separando os EUA do vizinho México até a criminalização da ajuda humanitária a residentes ilegais. A lista de medidas restritivas e punitivas veta o direito à educação e ao atendimento médico para quem não tiver documentos legítimos e prevê, sem possibilidade de apelação, um ano de cadeia para o imigrante antes de sua deportação. “Essa legislação puniria o bom samaritano da Bíblia e talvez até Jesus Cristo”, disse a senadora democrata Hillary Clinton.

O Senado contra-atacou e aprovou o chamado programa para “trabalhadores-convidados”, patrocinado pelos senadores John McCain (republicano) e Ted Kennedy (democrata). Prevê que sejam dadas condições para os imigrantes ilegais conseguirem residência permanente, sendo que, em troca disso, pagariam multa de US$ 2 mil e demais impostos correspondentes aos anos que estiveram na clandestinidade. Deles, também seria exigido bom atestado de antecedentes e fluência no idioma inglês. Preenchidos todos os critérios, o imigrante poderia se tornar um cidadão americano com todos os direitos – menos o de se candidatar à Presidência dos EUA. O presidente George W. Bush disse que concorda com “o espírito da lei”, só que, na prática, a sua concordância é mais aparente que real: ele se opõe ao ponto crucial da questão, que é o do direito à cidadania.

A Câmara dos Representantes, dominada pelo Partido Republicano, deixou-se levar pelo radicalismo xenófobo da extrema direita, que vê com horror o tecido social americano mudar de cor e ficar cada vez mais marrom. Milhões de americanos saíram às ruas em diversas cidades protestando contra esse projeto. Já o Senado foi influenciado, principalmente, pelos lobistas da agroindústria, do setor hoteleiro e das múltiplas áreas que dependem da mão-de-obra dos trabalhadores ilegais: a cada grupo de cinco trabalhadores de baixa renda, um é imigrante, e isso mostra que a economia sofreria uma pane se as leis de imigração fossem tomadas ao pé da letra. É sobretudo por esse motivo que 73% dos americanos desaprovam a política de tolerância zero contra os imigrantes e querem que eles tenham a chance de cidadania no país.

http://www.terra.com.br/istoe/

segunda-feira, abril 03, 2006

Chávez toma controle de 2 poços de petróleo privados

BBCBrasil.com | Reporter BBC | Chávez toma controle de 2 poços de petróleo privados

Integração é unico caminho para América Latina, Clarín

BBCBrasil.com | Reporter BBC | Integração é unico caminho para América Latina, diz Lula no Clarín

'Pobreza aumentou na América Latina e na África'

BBCBrasil.com | Primeira Página | 'Pobreza aumentou na América Latina e na África'

Candidato peruano quer 'irmandade' com Chávez e Morales

BBCBrasil.com | Reporter BBC | Candidato peruano quer 'irmandade' com Chávez e Morales

Folha Online - Dinheiro - Bolívia diz não querer "patrões" nem "saque" do gás; Brasil negocia - 03/04/2006

Folha Online - Dinheiro - Bolívia diz não querer "patrões" nem "saque" do gás; Brasil negocia - 03/04/2006

domingo, abril 02, 2006

Inventário Florestal Contínuo - RS

Classificação do uso da terra por região fisiográfica

As Regiões Fisiográficas do Estado do Rio Grande do Sul (Caracterização Geral da Área - Regiões Fisiográficas), foram utilizadas para a apresentação dos resultados das florestas plantadas, para reportar as existências em nível regional.

Os resultados relativos às florestas plantadas mostram que a maior área reflorestada do Estado encontra-se nas regiões da Depressão Central, com 55.140 ha (20,07%), sendo 45.143 ha de Eucalyptus, 9.592 ha de Pinus e 405 ha de Acacia; região do Litoral, com 54.886 ha (19,98%), sendo 1.589 ha de Eucalyptus, 53.298 ha de Pinus; região da Serra do Sudeste, com 54.396 ha (19,80%), sendo 11.408 ha de Eucalyptus, 39.111 ha de Pinus e 3.878 ha de Acácia; região da Campanha, 31.118 ha (11,33%), sendo 26.995 ha de Eucalyptus, 4.070 ha de Pinus e 54 ha de Acácia.

Por outro lado, as regiões que apresentaram menor cobertura de floresta plantadas foram: Encosta Superior do Nordeste, com 1.426 ha (0,52%), sendo 1.367 ha de Pinus e 60 ha de Acácia; Encosta do Sudeste - 6.090 ha (2,22%), sendo 2.729 ha de Eucalyptus, 2.449 ha de Pinus e 911 ha de Acácia; Missões 6.105 ha (2,22%), sendo 5.627 ha de Eucalyptus, 152 ha de Pinus e 326 ha de Acácia; Alto Uruguai, com 8.793 ha (3,20%), sendo 6.426 ha de Eucalyptus, 2.176 ha de Pinus e 190 ha de Acácia.
Os reflorestamentos com Eucalyptus concentram-se na Depressão Central (40,47%), na Campanha (24,20%), e Serra do Sudeste (10,23%). Nestas três regiões fisiográficas estão 74,9% dos plantios de Eucalyptus do Estado.
Em relação aos reflorestamentos com Pinus, observa-se que 34,71% estão concentrados na região do Litoral, 25,47% na Serra do Sudeste, 12,18% nos Campos de Cima da Serra e 11,25% no Planalto Médio. Estas quatro regiões respondem por 83,61% das florestas de Pinus do Estado.
Relativo a distribuição da Acácia-negra, constata-se que 40,23% estão situados na região da Encosta do Sudeste e 37,62% na Encosta Inferior do Nordeste, as quais respondem por 77,85% dos plantios do Estado.



Inventário Florestal Contínuo - RS

Inventário Florestal Contínuo - RS

Inventário Florestal Contínuo - RS

Geologia do RS

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Regioes Fisiograficas do RS

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Solos do RS

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Relevo do RS

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O SETOR FLORESTAL NOO SETOR FLORESTAL NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DO REFLORESTAMENTO


O SETOR FLORESTAL NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DO REFLORESTAMENTO