quinta-feira, junho 25, 2009

Imagens únicas da Coreia do Norte

Data de publicação : 24 Junho 2009 - 12:32pm | Por RNW RNW

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Turistas podem visitar a Coreia do Norte, apesar dos lançamentos de mísseis, dos testes nucleares subterrâneos e dos discursos com ameaças de guerra do regime de Pyongyang. A correspondente da Rádio Nederland acompanhou uma destas visitas, como turista, já que jornalistas não são bem-vindos.

por Jin Lin

Mesmo para os turistas a liberdade de ir e vir no ‘paraíso dos trabalhadores’ é muito pequena. As viagens pelo país são feitas de ônibus e os pernoites são em bons hotéis, bem longe das pessoas comuns. Quase não há contato com cidadãos coreanos, embora dois guias fiquem à disposição dos turistas. Eles falam de seus ideais e da luta contra o imperialismo norte-americano.

Durante a visita à Coreia do Norte os turistas podem ver o melhor do melhor do ‘paraíso dos trabalhadores’. Tudo o que não se encaixa nesta imagem é creditado aos ‘belicosos’ norte-americanos, que tentam destruir a Coreia do Norte com suas sanções. Por causa do ‘inimigo’ norte-americano, a nação sofre com a falta de energia elétrica, pobreza e escassez de alimentos. É a grande desculpa para o empobrecimento do país.

Após a Guerra da Coreia, em 1953, nunca foi assinado um acordo de paz com a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Apenas um cessar-fogo foi assinado e vigora até hoje. Mais de sessenta anos depois, o país continua em guerra. Mas desde então, amigos e inimigos continuaram a se desenvolver. Já a Coreia do Norte, sem conexão de internet ou telefones celulares, ficou para trás em uma luta solitária.


http://www.rnw.nl/pt-pt/português/article/imagens-únicas-da-coreia-do-norte


Itália manda refugiados de volta para a Líbia


SEBASTIAAN GOTTLIEB E MARTIJN VAN TOL

11-05-2009

Com base em um novo tratado de amizade, a marinha italiana levou 243 refugiados africanos de volta à Líbia antes que desembarcassem em território italiano. Organizações de apoio a refugiados ficaram zangadas com a ação, pois agora os refugiados não podem mais pedir asilo.

O ministro italiano das Relações Exteriores, Roberto Maroni, chama esta nova abordagem de ‘um marco importante' para barrar a grande afluência de refugiados vindos da África. Ele também elogia o novo tratado porque acaba com a briga com Malta sobre o acolhimento de refugiados. Há entre os dois países uma discordância sobre quem deve acolher os refugiados quando são pegos no Mar Mediterrâneo, fora das águas territoriais.

Pagamento
Em troca da disposição da Líbia em receber os refugiados há muito dinheiro italiano. Roma fez um acordo no ano passado com o líder líbio, Muamar Kadafi, no qual a Itália se compromete a pagar 5 bilhões de euros à Líbia nos próximos 20 anos. Oficialmente, consta que o dinheiro seria para pagar os danos que a Itália causou à Líbia durante a ocupação colonial (de 1911 a 1943). O país diz que irá utilizar o dinheiro principalmente para construir escolas, hospitais e estradas.

A Itália está entusiasmada com o tratado, mas organizações de apoio a refugiados reagiram com preocupação. William Spindler, da UNHCR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), aponta que um direito constitucional está sendo violado, porque desta forma os refugiados não podem pedir asilo nem na Itália, nem na Líbia.

"Estamos preocupados porque esta é uma prática nova que não permite às pessoas pedir asilo. A Líbia é um país que não tem um sistema de asilo funcionando, o país não assinou a Convenção sobre refugiados, de 1961, e por isso não se pode exercer o direito de asilo lá", diz Splinder.

Condições extremas
Entre os refugiados africanos não há líbios, mas principalmente africanos de Gana, Nigéria, Chade, Somália e Eritrea. Frequentemente eles enfrentam condições extremas e uma longa jornada para chegar à costa da Líbia. O jornalista italiano Gabriele Del Grande fez uma série de reportagens sobre estas viagens.

"Uma viagem como esta pode custar de dois a três mil euros e também leva muito tempo. Algumas pessoas levam de três a quatro anos na estrada. Eles têm que ser transportados ilegalmente por redes criminosas, então não há nenhuma garantia. Alguns pagam e os criminosos desaparecem com o dinheiro. Muita gente é presa, especialmente na Líbia, e detida em condições desumanas", descreve Gabriele Del Grande.

Os que conseguem chegar à costa da Líbia fazem a travessia para a Europa em barcos frágeis e superlotados. Até agora, eles eram acolhidos em campos de refugiados em Malta e na ilha italiana de Lampedusa. O que os espera na Líbia quando são mandados de volta?

"As condições na Líbia são péssimas, as prisões estão superlotadas. Não há condições de higiene e há muita violência por parte da polícia. Temos muitas testemunhas de abusos e tortura, temos testemunhas de mulheres que foram violentadas por policiais dentro dos campos de detenção", conta Gabriele. "E o que acontece depois de meses de detenção nas prisões é que refugiados são deportados aos seus países de origem mesmo quando correm risco de serem torturados ao retornar."

Êxodo
Os migrantes e contrabandistas de pessoas estão sabendo do novo tratado entre Itália e Líbia. Nos últimos meses, um verdadeiro êxodo vem acontecendo do porto de Trípoli. Nos primeiros três meses deste ano, cerca de 12 mil africanos se arriscaram a fazer a travessia, contra um total de 35 mil em todo o ano de 2008. E isso porque as condições climáticas para a travessia são muito piores no início do ano do que no verão.

segunda-feira, junho 22, 2009

CONTINENTE ASIÁTICO

GEOGRAFIA

 

Resumo: o continente asiático tem sido amplamente divulgado na mídia, principalmente à parte do oriente, é fundamental conhecermos um pouco sobre esses países; esse tutorial falará um pouco sobre esse assunto.

A superfície total da terra possui 510.000.000 km. Deste total, 360.000.000 km são de terras imersas e 150.000.000 km são de terras emersas.

O hemisfério Sul é chamado hemisfério das águas porque possui apenas 1/3 das terras emersas. É no hemisfério Norte que se concentram 2/3 dessas terras.Devido a isto, é chamado hemisfério das terras ou continental.

De todos os continentes o maior e mais populoso é a Ásia. Ela apresenta espaços geográficos diferenciados.

Foi no continente asiático que teve início o processo de civilização do homem. Na Ásia originaram-se as primeiras cidades:

» Aproximadamente 3.500 anos, as margens dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia).

» 2.500 a C, no vale do rio Indo.

» 1.550 a C, no vale do rio Amarelo.

A superfície da Ásia é de 44.329.852 km, o que corresponde a quase 30% das terras emersas, situadas totalmente no hemisfério Oriental e em maior parte ao norte do Equador.

A Ásia limita-se:

» Ao norte, com o oceano Glacial Ártico;

» Ao sul, com o oceano Índico;

» A leste, com o oceano Pacifico;

» A oeste, com a Europa e o mar Mediterrâneo;

» A sudoeste, com a África e o mar Vermelho.

A Ásia e a África eram antes unidas pelo istmo de Suez, aberto em 1869, agora Canal de Suez.

No litoral sul do continente Asiático, encontramos outras áreas importantes para a navegação comercial, como o golfo Pérsico ou Arábico e o golfo de Omã.

O golfo Arábico ou o golfo Pérsico demonstra, através da própria duplicidade de sua denominação, a disputa, entre árabes e persas, pelo seu domínio.

Através do Canal de Suez e destes golfos, os países produtores de petróleo escoam sua produção para o resto do mundo.

O litoral do continente asiático é bastante recortado, com uma grande quantidade e penínsulas:

» Península da Anatólia, na Turquia;

» Península Arábica, onde se situam a Arábia Saudita, Emirados Árabes, Catar, Berlim, Omã e Lêmen;

» Península do Decã, na índia;

» Península da Malaia, onde se situam a Malásia e Cingapura;

» Península da Indochina, onde se localizam Vietnã, Laos, Tailândia e Camboja;

» Península da Coréia, com Coréia do Norte e Coréia do Sul;

» Península de Kamtchatka, na Rússia.

Os principais planaltos do continente são:

» Planalto de Anatólia, na Turquia;

» Planalto da Arábia, situado na porção oeste da península Arábica;

» Planalto do Irã, localizado em território iraniano;

» Planalto do Decã, na Índia, corresponde a porção central da península do Decã;

» Planalto do Tibet, ao norte da Cordilheira do Himalaia;

» Planalto da Mongólia, na Mongólia;

» Planalto de Pamir, denominado “telhado do mundo” com altitudes superiores a 4.000 m.

» Planalto Central Siberiano, na Rússia.

Encontramos externas planícies irrigadas por rios, que são utilizados como via de transportes e produzem energia elétrica.

São cinco as grandes Planícies asiáticas:

» Planície Siberiana: situada na Rússia, entre os montes Urais e o planalto Central Siberiano; é a mais extensa do continente, com 7 milhões de km.

» Planície da Mesopotâmia: situada entre os rios Tigres e Eufrates.

» Planície Indo-gangética: atravessada pelos rios indo e Ganges, é formada por sedimentos provenientes da erosão das montanhas, trazidos por estes rios.

» Planície da china: localizada no leste da Ásia, é atravessada por dois importantes rios: Rio Azul e Rio Amarelo.

Nas planícies da Mesopotâmia, Indo-gangética, da China e do Mekong desenvolve-se a cultura do arroz, base alimentar dessas populações, o que ocasiona grandes concentrações populacionais nestas áreas.

O continente asiático ainda conta com outra forma de relevo: é a depressão. A maior depressão absoluta da Ásia é o mar Morto, que se encontra a 392 m abaixo do nível do mar.

O mar Cáspio também é considerado uma depressão absoluta, com 28 metros abaixo do nível do mar.

O Clima Asiático

O clima de um local qualquer da terra recebe a influência de fatores como: latitude ou posição geográfica, altitude, relevo, massas de ar e maritimidade. O continente asiático possui uma grande variedade climática como conseqüência da atuação desses fatores.

O clima do continente asiático é tão diversificado quanto o seu relevo. O relevo da Ásia apresenta altitudes bastante elevadas, como a da cordilheira do Himalaia, onde existe a ocorrência de clima frio de alta montanha, porque, aproximadamente, para cada, 200 m que subimos, a temperatura diminui 1°C.

A península Arábica e o Irã, no sudoeste da Ásia, recebem a atuação das massas de ar quentes e secas da África; conseqüentemente, a península Arábica e o Irã apresentam, clima desértico e semi-árido, com elevadas temperaturas e escassa umidade.

O clima das monções é resultante da atuação das massas de ar que se deslocam do continente para o oceano, e do oceano para o continente, em deferentes épocas do ano. Isso acontece como conseqüência das diferenças de temperatura e de pressão atmosférica entre continente e oceano.

As terras da Ásia situadas ao norte que possuem relevo aberto a penetração das massas polares apresentam inverno bastante rigorosos.

Existem ainda, na Ásia, regiões onde as chuvas são escassas, porque as massas oceânicas carregadas de umidade são barradas pelas altas montanhas, provocando a ocorrência de climas desérticos, como acontece na parte central do continente, nos desertos de Gobi e do Tibet, na China.

O continente asiático apresenta um relevo no sentido leste-oeste, que impede a movimentação das massas de ar frio do norte para o sul, e quente do sul para o norte.

A Hidrografia do continente Asiático

Os rios asiáticos desempenharam importante papel na fixação do homem. Estes rios correm das altas montanhas da região central em direção aos oceanos Pacífico, índico e Ártico.

Os rios asiáticos em sua maior parte possuem regime pluvial e nival, isto é, são alimentados pelas águas provenientes das chuvas e do derretimento das neves.

Uma característica da hidrografia asiática é a existência de grandes bacias internas que recolhem, em suas depressões, água que não correm para os oceanos.

Estas bacias estão situadas em áreas de clima seco, desempenhando um importante papel, como é o caso do rio Jordão, que possibilita o desenvolvimento de culturas irrigadas nas áreas secas que atravessa.

O rio Indo e o rio Ganges nasce nas cordilheiras do Himalaia. São de grande importância econômica, pois, durante as suas cheias, fertilizam as terras por onde passam.

Na planície Siberiana encontram-se rios que tem suas águas congeladas no inverno e no verão provocam enchentes. O rio Mekong também é de importância econômica para os países que atravessa. Em suas margens, é cultivado o arroz, alimento básico dos orientais.

A vegetação do continente Asiático

O relevo e a diversidade do clima são fatores que determinam a sua cobertura vegetal. No norte da Ásia onde o clima é frio, co temperaturas que tem em determinado locais chegam a 70°C. Encontramos dois tipos de vegetação: a tundra, nas regiões onde predomina o frio polar, e a floresta de taiga, onde existe a ocorrência do frio continental.

A Tundra é formada por liquens e musgos; é bastante pobre e passa a maior parte do tempo congelada. No alto verão, quando ocorre o degelo, a Tundra ressurge com flores.

A Taiga tem, como espécies predominantes, formações florestais que possuem folhas pontiagudas, em forma de agulha para diminuir a perda da água, como o pinheiro.

A Taiga siberiana é bastante explorada e dela se retira principalmente a madeira para a fabricação de papel.

As estepes e pradarias aparecem nas áreas próximas aos desertos. São espécies rasteiras de gramíneas, com poucos arbustos.

As gramíneas servem de alimento para os rebanhos de ovinos e caprinos. A vegetação de deserto aparece onde as condições de aridez são muito acentuadas; constitui-se de plantas rasteiras e arbustos isolados. Esta vegetação é chamada de xerófila. Nas ilhas de maior umidade, aparece os oásis, com tamareiras e outras espécies típicas.

As florestas tropicais e equatoriais aparecem nas regiões próximas ao Equador que apresentam elevadas temperaturas e altos índices pluviométricos, como: Península Malaia, Península da Indochina, uma parte da índia e nas ilhas Sumatra, Bornéo, Nova Guiné e Filipinas.

Devido às altas temperaturas e a umidade, a Ásia Equatorial e Ásia das Monções apresentavam uma vegetação original densa e com árvores de grande altura. Estas florestas foram tão exploradas pelo homem que modificaram o ecossistema. A Savana aparece nas áreas vizinhas as florestas tropicais e equatoriais.

A Floresta subtropical e temperada ocorre em áreas do território chinês, Coréia do Norte e Coréia do Sul e no Japão. Estas florestas também sofreram intensa exploração e ocupação humana.

http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia040.asp

O CONTINENTE ASIÁTICO

 

O mapa do maior continente do mundo, a Ásia

A Ásia é o maior continente do mundo, corresponde a um terço das emersas, é banhado por três oceanos, Índico (ao sul), Pacífico (a leste) e o Antártico (ao norte). Ao norte a cadeia de montanha separa o continente da Europa (fronteira natural).
As características naturais e climáticas são abrangentes, uma vez, que se trata de uma imensa extensão territorial. O clima pode variar de equatorial e tropical até polar, e as vegetações presentes no continente, são dentre elas, florestas equatoriais, tropicais, temperadas, estepes, savanas e pradarias, vegetação desértica, taiga e a tundra, o relevo é composto por grandes altitudes.
Devido à extensão territorial do continente asiático, foi realizada uma regionalização do continente, dessa forma a Ásia ficou classificada como Oriente Médio, Sul da Ásia, Sudeste da Ásia, Extremo Oriente e países da ex-União Soviética.

O continente Asiático é o mais populoso do mundo, com uma população de aproximadamente 3,8 bilhões de pessoas, que corresponde a 60% do total da população mundial. De cada dez países mais populosos do mundo, sete encontra-se no continente Asiático (China, Índia, Indonésia, Paquistão, Rússia e Japão).
O processo de colonização e descolonização da Ásia é bastante semelhante com o ocorrido na América Latina e na África, que ficou caracterizado pela intensa exploração. No século XV com as grandes navegações as potências Européias começaram a manter relação com a Ásia, até o século XIX as relações eram estritamente comerciais por meio das feitorias.

A exploração se tornou intensa somente nos séculos XIX e XX, quando as potências Européias passaram a conquistar territórios no continente, as conquistas tinham como razão principal a exploração de recursos naturais e matérias-primas para atender as necessidades industriais. No século XX outras potências queriam explorar o continente como os Estados Unidos, Japão e Rússia.
Antes de ocorrer à expansão colonialista era raro o contato entre asiático e europeu. No sudeste asiático a colonização causou modificações na cultura local, o cultivo de arroz despertou cobiça e disputas territoriais, pois o clima era favorável ao desenvolvimento das monocultoras, geralmente culturas apreciadas na Europa.
O Oriente Médio, do século XIII até XX, se encontrava sob domínio do Império Turco-Otomano (Árabes), (Curdos) e (Persas). Ao apoiar a Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o Império foi derrotado perdendo áreas de domínio para Ingleses e Franceses. Após a independência dos países do Oriente Médio, os limites territoriais estabelecidos pelos Europeus promoveram uma instabilidade política na região que são apresentadas até os dias de hoje.
O processo de colonização esbarrou na força de grandes civilizações (hindu e chinesa), essas são civilizações com poder de dinastia, com uma estrutura social, possuía exército, duas sociedades com rigoroso código de conduta moral, firmados na religião e que não iria admitir a imposição cultural européia.

No entanto, mesmo com a resistência, os países Europeus com sua superioridade militar e estratégias, conseguiram derrotar as grandes nações asiáticas e explorá-las. Atualmente a China e Índia são importantes potências regionais, e em ascensão no cenário mundial.

O processo de descolonização do continente asiático teve início através de iniciativas anti-colonização e no enfraquecimento das nações Européias após a Segunda Guerra Mundial, a maioria dos países herdaram problemas econômicos e sociais.