terça-feira, dezembro 12, 2006

Energia Nuclear uma Alternativa????

.: CartaCapital na Escola :.

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Jogo de interesses marca projeto de transposição do rio

Agência Carta Maior: Jogo de interesses marca projeto de transposição do rio

Conflito em torno do projeto envolve interesses políticos, econômicos e regionais aparentemente inconciliáveis. Em meio à queda-de-braço que cerca a proposta, as contradições e possibilidades para o desenvolvimento do semi-árido nordestino saltam à vista.

Antonio Biondi* e Maurício Hashizume

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domingo, dezembro 03, 2006

UMA BREVE HISTÓRIA DA GEOGRAFIA

:: GeoMundo: paixão pela Geografia :::
"UMA BREVE HISTÓRIA DA GEOGRAFIA"
Fonte preciosa: José Willian Vesentini

Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo, professor e pesquisador no Departamento de Geografia da FFLCH-USP, Especialista em Geografia Política / Geopolítica e Ensino de Geografia, ex-professor no Ensino Fundamental e Médio, nas redes particular e oficial de São Paulo. (créditos no final da página)

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Como usar uma Bússola

:: GeoMundo: paixão pela Geografia ::: "Como usar uma Bússola"

Que tipo de bússola?

Este artigo tem como objetivo o uso da bússola como instrumento de orientação para atividades outdoor esportivas e também para geografia e geologia. Por isso, vamos nos restringir às bússolas geográficas e às bússolas de geólogo.

UMA BREVE HISTÓRIA DA GEOGRAFIA

:: GeoMundo: paixão pela Geografia :::
"UMA BREVE HISTÓRIA DA GEOGRAFIA"
Fonte preciosa: José Willian Vesentini

Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo, professor e pesquisador no Departamento de Geografia da FFLCH-USP, Especialista em Geografia Política / Geopolítica e Ensino de Geografia, ex-professor no Ensino Fundamental e Médio, nas redes particular e oficial de São Paulo. (créditos no final da página)

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Geopolítica Internacional

Geopolítica Internacional

quinta-feira, novembro 30, 2006

GEOGRAFIA GERAL - Vestibular!

GEOGRAFIA GERAL


INTRODUÇÃO


A Geografia tem por objeto a descrição da superfície da Terra, suas formas, acidentes físicos, climas, vegetações, solos, produções, populações e as relações entre a atividade do homem e o meio natural.

No estudo da Geografia, pode-se considerar a Geografia física e a Geografia humana. A primeira estuda os fenômenos da natureza em relação com sua localização no planeta - engloba a mineralogia (estudo das rochas), a pedologia (estudo dos solos), a estratigrafia (estudo das camadas sobrepostas de sedimentos) e a morfologia (estudo das formas e evolução do relevo). Este conjunto forma a geologia.

A Geografia humana considera os fenômenos humanos, ou seja, todos os feitos terrestres resultantes da atividade do homem, em relação à sua localização e repartição no mundo. Engloba a demografia e a geografia econômica.


Suas órbitas são elípticas e variam em função da massa e da distância em relação ao Sol.


A Terra é um astro em movimento no espaço. São executados ao todo catorze movimentos, mas apenas dois interessam à Geografia:

rotação e translação.


o movimento de rotação é o executado em torno de um eixo imaginário que passa pelos pólos, e em sentido oeste leste, num período de aproximadamente 24 horas (1 dia) e a uma velocidade de 1.609 km/h na altura do equador.

O movimento aparente do Sol, surgindo ao amanhecer e desaparecendo ao anoitecer no Oeste, levou os antigos a admitir a imobi­lidade da Terra. Na realidade, é o nosso planeta que está girando em volta de si mesmo diante do Sol. Ao girar, sucedem se os dias e as noites.

As conseqüências do movimento de rotação são a sucessão dos dias e das noites, o abaulamento da Terra na região equatorial (e o achatamento dos pólos) e a influência na circulação dos ventos e nas correntes marítimas.


que o Sol corta o O movimento de translação é o executado pela Terra em torno do Sol, num período de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos.

As conseqüências do movimento de translação são:


1) as esta­ções do ano resultam das diferentes posições que a Terra ocupa em relação ao Sol durante a translação;


2) o eixo terrestre (Norte­-Sul) mantém se inclinado em relação ao plano de sua órbita (plano da eclíptica solar), determinando, juntamente com o movimento de translação: a desigual distribuição de luz e calor na Terra, con­forme a época do ano, surgindo em conseqüência as estações do ano; a desigual duração dos dias e das noites, de acordo com a época do ano; os solstícios (tempo em que o Sol se afasta o máximo do equa­dor) e os equinócios (tempo em equador, tornando os dias e as noites de tempos iguais).


A ESTRUTURA DA TERRA


A estrutura global da Terra é composta por quatro camadas bem características, cujos nomes derivam de seus elementos de formação, ou seja: elementos gasosos, elementos líquidos, elementos só­lidos e elementos biológicos. Por isso, as camadas da Terra deno­minam se: atmosfera (camada gasosa que envolve a Terra); hidros­fera (camada líquida da Terra); litosfera (camada sólida ou rocho­sa da Terra); e biosfera (camada biológica que corresponde ao con­junto dos seres vivos).



O conhecimento do interior da Terra só é possível por meios indiretos, como o grau geotérmico, os abalos sísmicos, as erupções vulcânicas, meteoritos etc. Em função desses indicadores, sabemos, por exemplo, que tanto a temperatura quanto a densidade aumentam progressi-vamente com o aumento da profundidade.

A estrutura da Terra é formada por várias camadas, e cada uma delas apresenta uma determinada constituição física e química. Da superfície para o interior, temos as seguintes camadas:


1) Crosta terrestre ou litosfera – camada externa e consolidada, com espes­sura aproximada de 50 km e subdividida em Sial e Sima. Sial é a porção superior da crosta, correspondendo ao solo e subsolo, prin­cipal domínio das rochas sedimentares e graníticas e dos minerais de sílica e alumina (sial). Sima é a porção inferior da crosta, com predomínio de rochas basálticas e dos minerais de silício e magnésio (sima);


2) Magma pastoso – o domínio do magma pastoso estende se por mais de 6.300 km do interior do globo terrestre, compreendendo três porções distintas:

— Manto: camada situada logo abaixo do Sima. Tem uma espes­sura de 1.200 km e temperatura em torno de 3.400ºC.

— Camada intermediária: situa se entre o manto e o núcleo da Terra. Sua espessura é de 1.700 km e as temperaturas podem al­cançar os 4.000ºC.

— Nife: é o núcleo central da Terra, domínio do níquel e do ferro (nife). Sua espessura é de 3.470 km, com densidade de 12,2 e temperatura de 4.000ºC.

As rochas são agregados naturais de minerais e formam a parte essencial da crosta terrestre. De acordo com a origem, as rochas são classificadas em três grupos:

— Magmáticas ou ígneas: são rochas primárias (antigas), for­madas pela consolidação do magma.

— Sedimentares: são formadas tanto pela destruição e poste­rior acumulação de outras rochas (magmáticas e metamórficas) como também por processos químicos e orgânicos.

— Metamórficas: são resultantes de transformações sofridas por rochas preexistentes (magmáticas e sedimentares) em virtude de novas condições de temperatura e pressão.


A FORMAÇÃO DO RELEVO TERRESTRE


O solo é a camada superficial da crosta terrestre. É resultan­te do intemperismo, que consiste na ação de processos físicos, químicos e biológicos sobre as rochas da superfície terrestre, o­casionando a desintegração e decomposição das mesmas.

Os cinco fatores que participam diretamente na formação dos solos são os seguintes: a rocha original, o clima, a vegetação, o tipo de relevo e o tempo.

O relevo terrestre é resultante da atuação de dois conjuntos de forças denominadas agentes do relevo, que compreendem agentes internos e externos.


OS AGENTES INTERNOS

Os agentes internos são o tectonismo, o vulcanismo e os aba­los sísmicos.

Os movimentos tectônicos, também chamados diastrofismos (distorções), são forças em geral lentas e prolongadas que afetam a su­perfície terrestre verticalmente (epirogênese) ou horizontalmente

(orogênese).

A expressão vulcanismo é utilizada para designar a atividade pela qual se dá a eliminação de materiais magmáticos do interior da Terra para a sua superfície. Os vulcões estão localizados no círculo de “fogo do Pacífico”, que abrange a cordilheira dos Andes, as costas ocidentais da América do Norte, o Japão e as Fili­pinas, e o ”círculo de fogo do Atlântico”, que abrange a América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo, Cáucaso, Hi­malaia e Indonésia.

Os abalos sísmicos são movimentos naturais da crosta terres­tre, que se propagam por meio de vibrações. Quando ocorrem nos continentes, provocam os tremores. Quando ocorrem nos oceanos, provocam os maremotos.


OS AGENTES EXTERNOS

Os agentes externos são as águas correntes, os ventos e a ação do mar.

As águas correntes compreendem os rios, as enxurradas e as torrentes, e constituem o agente externo de maior atuação no rele­vo terrestre.

Os ventos realizam um trabalho importante nas regiões desér­ticas, semidesérticas e litorâneas. São três tipos de trabalho: erosão, transporte e deposição.

O mar é evidentemente o agente modelador do relevo nas alas litorâneas, por meio da ação das ondas e das correntes marítimas. Esta ação é exercida ora provocando erosão (abrasão) nas costas altas, ora depositando tanto os sedimentos marítimos quanto os continentais, nas costas baixas.

Existem as costas de submersão, que são encontradas nos lito­rais em que o nível do mar subiu em relação ao continente, havendo invasão das águas oceânicas, e as costas de emersão, que são for­madas por um abaixamento do nível do mar em relação ao continente. Estas costas, em geral pobres em acidentes geográficos, são bas­tante regulares.

Os recifes são formados por acumulação marítima e podem ser de arenito e de coral. Os recifes de arenito se formam quando an­tigos depósitos de areia sofrem cimentação. Os recifes de coral são encontrados nos mares tropicais e sua origem também está liga­da à à sedimentação marinha.

As geleiras são massas de gelo formadas em regiões em que a quantidade de neve que cai é superior ao degelo. Existem dois ti­pos de geleiras: o tipo alpino ou de vale e o tipo continental ou eslandis. As geleiras realizam dois trabalhos importantes: erosão e acumulação.

Oceanos naturais. Os mapas múndi mostram que a massa líquida oceânica é contínua; porém, tradicionalmente, considera se a existência de cinco oceanos: Pacífico, Atlântico, Índico, Ártico e Antártico.



Mares

Os mares são classificados em três tipos principais:

Mares abertos ou costeiros: são encontrados ao longo das re­giões costeiras e apresentam ampla comunicação com os oceanos.


Exs.: mar do Norte, mar da China, mar do Japão.


Mares interiores ou continentais: encontram se no interior dos continentes, mantendo comunicação com os oceanos através de pequenas aberturas denominadas estreitos ou canais. Exs.: mar Mediterrâneo, mar Vermelho, mar Negro.

Mares fechados ou isolados: são aqueles que não contêm nenhu­ma comunicação com os oceanos nem com outros mares. Ex.: mar Cáspio.

Relevo submarino. O relevo submarino apresenta uma grande va­riedade de formas topográficas. As plataformas, as cordilheiras oceânicas, os planaltos, os vales e as fossas submarinas são al­gumas das muitas feições do relevo submarino.


Propriedades físicas e químicas

das águas dos oceanos:

Salinidade: É a quantidade de sais existente em 1.000 gramas de água do mar. Para cada 1.000 gramas de água do mar correspon­dem, em média, 35 gramas de sais.

Temperatura: A temperatura das águas oceânicas depende da in­tensidade dos raios solares. Por isso ela varia de acordo com a latitude, a profundidade e as estações do ano.

Densidade: A densidade da água do mar é equivalente a 1,03, enquanto a água doce tem densidade 1 (um).

Os movimentos do mar:

As ondas: São movimentos superficiais das águas oceânicas. A causa principal consiste na ação do vento sobre as águas superfi­ciais, agitando as.

As marés: São movimentos periódicas e verticais das águas oceânicas, provocados pela atração da Lua e do Sol sobre a Terra.


Rios e lagos


Bacia hidrográfica: Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem é uma área de topografia definida, banhada por um rio principal e seus afluentes, formando um sistema integrado de cursos d‘água.


Rios mais extensos


Tipos de rios

Perenes: são os rios que nunca secam.

Intermitentes: são os que só possuem água durante o período chuvoso, ficando secos durante a estiagem.

Efêmeros: são os rios que só existem durante ou imediatamen­te após a precipitação.



Origem dos lagos

De acordo com a origem, existem diversos tipos de lagos. Os principais são: tectônicos, vulcânicos,residu­ais, de erosão, de barragem e mistos.

Tamanho dos lagos: as dimensões dos lagos são extremamente variáveis, não havendo um critério preciso para se diferenciar, por exemplo, um lago de uma lagoa. Devido a sua grande extensão, alguns lagos são chamados mares (mar Cáspio); outros, por serem muito pequenos, recebem o nome de lagoas ou lagunas (lagoa do Abaeté, na Bahia).


Lagos mais extensos


Atmosfera e clima


A atmosfera é definida como um espaço gasoso aberto, isto é, como um lugar ocupado por gás, lugar que não está fechado. Na verdade não é ocupada por um só gás e sim por uma mescla de gazes, nas seguintes proporção: 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio. O outro 1% é formado por gás carbônico, neônio, criptônio, hélio, ozônio e xenônio. A atmosfera tem várias capas: a mais próxima da Terra ou troposfera contém vapor d’água, gotas líquidas, nuvens e é o local onde se formam as chuvas. Mede aproximadamente 11 quilômetros de espessura. Esta é a dá a cor azul ao céu. Sobre a troposfera se encontra a estratosfera, que tem o dobro de largura.

Na estratosfera, o ar se move em forma de lâminas ou de estratos, daí vem o seu nome, nela não existe vapor d’água, razão pela qual, de seu prisma o céu é visto muito escuro, é necessário recordar que o vapor tem a propriedade de difundir o componente azul da luz Solar; não existem nuvens aquosas, existe nuvens que refletem as cores do arco-íris.

A estratosfera está separada da troposfera por uma espécie de tubo de corrente de ar, chamado tropopausa. A estratosfera possui uma camada formada de ozônio, que impede a passagem dos raios ultravioleta do Sol até a Terra. A poluição industrial, está rompendo esta camada de ozônio, o que prejudica os seres vivos, pois produz mudanças bruscas de temperatura.


Estrutura da Atmosfera


A ionosfera é outra capa da atmosfera onde existem electrons livres, extraídos dos átomos dos gazes pelos raios ultravioletas do Sol. Aos átomos que tenham perdido elétrons se chamam ions, termo do que se deriva o nome ionosfera. Esta condição permite que nela se possam refletir ondas eletromagnéticas, que tornam possíveis as comunicações entre qualquer ponto da Terra e satélites artificiais, enviados à ionosfera.

Ainda não se sabe, até onde chega a atmosfera terrestre, se tem tomado como base para delimitá-la, tudo aquilo que gira com ela.


FUNÇÕES DA ATSMOSFERA. Para saber a importância , basta imaginar o que ocorre se isso não existisse. Sem atmosfera não se perceberia o som, nem a luz, não poderia se ascender o fogo, as temperaturas durante o dia seriam superiores aos 100° C e durante a noite, inferiores a 180° C abaixo de zero. Dito de outra maneira a atmosfera permite:

  1. A temperatura adequada aos seres vivos.

  2. A respiração e a combustão.

  3. A propagação do som.

  4. A difusão da luz.

  5. A geração de ventos, mediante seu movimento, que por sua vez produzem as ondas do mar.


CARACTERÍSTICAS DA ATMOSFERA


TEMPERATURA

A fonte de calor é o Sol, porém a temperatura da atmosfera se consegue não através do raios do Sol, e sim pelo reflexo: o Sol esquenta a superfície terrestre e a superfície terrestre reflete o calor para a atmosfera.

Quando o calor do Sol penetra na atmosfera, perto de 2/5 partes dele são novamente refletidas até o espaço, 1/5 parte é absorvida e as 2/5 partes restantes são absorvidas pela superfície terrestre. A terra e a água absorvem o calor do Sol, assim a terra e a água se aquecem por absorção e a atmosfera, por radiação.

A energia solar que chega à Terra recebe o nome de insolação e a quantidade de insolação não é igual em todo o planeta: depende da latitude e da estação.


TEMPERATURA ATMOSFÉRICA E LATITUDE

A Terra, ao girar sobre o seu próprio eixo, não permanece completamente na vertical, e sim, tem a inclinação de 23º. Dita inclinação e o movimento de translação que a Terra realiza ao redor do Sol, trazem como conseqüência a distribuição desigual da luz e do calor do Sol, nas distintas regiões do planeta durante o ano ou o tempo de translação.

A inclinação do eixo da Terra, faz que os hemisférios norte e sul recebam diferentes quantidades de luz e calor, nas diferentes épocas do ano.

Os paralelos foram traçados, justamente, atendendo ao grau de luminosidade e calor que recebe o planeta durante o ano, formando verdadeiras zonas climáticas. Atendendo à distância que separa cada zona climática do paralelo do equador, estas se classificam da seguinte forma:

  1. Zonas de baixa latitude ou zonas próximas ao equador.

  2. Zonas de latitude média ao norte e ao sul.

  3. Zonas de alta latitude norte e sul.

As regiões do globo terrestre situadas nas zonas de latitude baixas recebem durante todo o ano a insolação em forma quase perpendicular, as regiões do globo situadas em latitude média se alternam a cada seis meses entre norte e sul para estarem expostas ao Sol. Este fenômeno marca diferenças de temperatura e luz no transcurso do ano nas latitudes médias, dando lugar às estações.

Quando o hemisfério norte está exposto diretamente ao Sol ocorrem nele as estações de verão e primavera e do outro lado, no hemisfério sul, que não está exposto ao Sol, acontecem o outono e o inverno. Da mesma maneira, quando o hemisfério sul está exposto ao Sol, se dá lugar ao verão e à primavera e no hemisfério norte ao outono e ao inverno.


Outro tipo de distribuição desigual da temperatura se produz pela altitude. Como o ar, ou melhor a atmosfera se aquece por radiações, ou seja, pelo desprendimento do calor da superfície terrestre (previamente aquecida pelo Sol), este aquecimento ocorre de baixo para cima, de tal forma que à menor altitude ocorre maior calor e à a maior altitude ocorre menor calor; em termos gerais, a cada 200 metros de altura, diminui a temperatura um grau centígrado.


AS TEMPERATURAS DAS REGIÕES

A temperatura das distintas regiões da Terra podem se representar através das isoternas. As isotermas são linhas que tem uma direção Oriente – Ocidente e unem pontos da Terra que têm a mesma temperatura. Os mapas de isotermas correspondem às distintas épocas do ano, especialmente as de regiões em que existem estações.

As regiões do planeta que mais mudam de temperatura são as terrestres, enquanto que a temperatura são mais homogêneas nos oceanos.




PRESSÃO ATMOSFÉRICA


A pressão atmosférica é a força exercida pelo peso da atmosfera sobre a superfície terrestre. A atmosfera, por ser gasosa, exerce pressão em todas as direções; se estima que chega a pesar 5000 bilhões de toneladas.

O ser humano somente suporta a pressão exercida por 13.600 quilos de ar, distribuídos em todas as direções. Porque o ser humano também suporta pressões que provêm do interior de seu corpo (ar e sangue) e que são maiores que a pressão atmosférica, ele não sente o enorme peso do ar.

Quanto menor a altitude, maior é a pressão que se suporta, porque existe maior quantidade de ar. Na maior altitude se suporta menos a pressão porque existem menos capas de ar.


Como estas características do ar não são constantes, mudam de um momento para o outro e de um lugar a outro, então se lhes denomina variáveis atmosféricas.

A umidade do ar é a propriedade ou capacidade que tem para reter vapor d’água. O ar úmido pesa menos que o ar seco, pois um volume de vapor d’água pesa menos que um volume de ar seco.

As variáveis anteriores da atmosfera se afetam umas a outras da seguinte forma: Quanto maior a temperatura menor é a pressão atmosférica e, quanto maior e a umidade, menor é a pressão atmosférica. É muito difícil saber exatamente como está a atmosfera, por isso se mede cada uma destas características em determinados momentos de tempo. A medição diária da pressão, umidade e temperatura e a sua interpretação interligada, informa sobre o estado do tempo atmosférico.

A pressão atmosférica se mede com um instrumento chamado barômetro e a umidade, com um chamado higrômetro. Para observar os níveis de pressão nos diferentes lugares da Terra, se realizam mapas isobáricos que são linhas que unem pontos da Terra que suportam a mesma pressão. As zonas de baixa pressão são denominados ciclones e indicam um tempo atmosférico instável. As zonas de alta pressão são chamadas anticiclones e indicam áreas com bom tempo atmosférico.

As diferenças de pressão e de temperatura na atmosfera da lugar aos ventos.


VENTO

Ao movimento do ar se denomina vento e se origina pelas diferenças de pressão e temperatura do ar nas distintas zonas da Terra, Quando em uma região a temperatura é alta e a pressão é baixa, o ar quente tende a subir e quando, vice-versa, a temperatura é baixa e a pressão alta, o ar quente tende a descer. Este processo faz que o ar circule, distribuindo temperatura e umidade de umas regiões a outras. Quando o ar passa pelos oceanos se carrega de umidade que se deposita nos continentes.

Todo corpo físico tende a conservar o equilíbrio (Lei de Isostasia), de tal forma que tende a distribuir equilibradamente o calor e a umidade que recebe desigualmente. O ar quente se move verticalmente para cima e desloca o ar frio que ali se encontra. O ar frio se move horizontalmente de zonas de alta pressão à zonas de baixa pressão produzindo ventos.

A direção do vento se mede com o anemoscópio e a força dos ventos com o anemômetro. A velocidade do vento se mede em quilômetros por hora (km/h) e, de acordo com sua velocidade, recebe distintos nomes: vento de calmaria, quando avança a 1 km/h; brisa quando vai de 6 a 11 km/h; vento forte, de 60 a 70 km/h; temporal, de 90 a 100 km/h; e furacão, acima de 115 km/h, entre outros.

A atmosfera não é equilibrada, devido ao fato que diariamente está recebendo a energia do Sol, a qual se distribui por todo o planeta fazendo viagens locais ou grandes viagens. De acordo com a distância percorrida, os ventos podem ser classificados em: ventos planetários, continentais, ciclônicos e locais.


Ventos Planetários

Os ventos planetários são produzidos pelas diferenças de pressão e temperatura que existem nas regiões latitudinárias. Nas zonas de latitude baixa ou zonas equatoriais, expostas todo o ano à ação dos raios solares, se produz ar quente e úmido, que se eleva até a parte superior da troposfera e, em forma de jato, se dirige até as regiões polares; a parte que se esfria descende e o resto segue subindo. A zona equatorial que produz o ar quente é uma zona de baixas pressões ou calma equatoriais.

O ar que descende frio forma um cinturão de alta pressão em cada hemisfério, perto dos trópicos de Câncer e Capricórnio, formando uma zona chamada de calmas subtropicais.

Existem duas condições necessárias para que se produzam ventos entre estas duas zonas: a diferença de temperatura e a diferença de pressão. Entre as zonas de calmas equatoriais e as de calmas subtropicais se formam, durante todo o ano, os ventos planetários alísios. Devido ao efeito da rotação da Terra, estes ventos não sopram de Norte a Sul e sim desde o nordeste, no hemisfério norte, e desde o sudeste, no hemisfério sul. Graças aos ventos alísios Cristóvão Colombo chegou à América.



O fenômeno do Pacífico (“del niño). Se conhece como fenômeno qualquer efeito físico que aparece e desaparece sem que se possa dar uma explicação. Aproximadamente, a cada sete anos, a partir da década dos 80, se produz um aquecimento brusco, ou melhor, um sobreaquecimento das águas do oceano Pacífico, perto do Equador, Peru e Colômbia, zona de baixas latitudes, produzido pelo processo pelo qual as águas mais profundas se intercambiam com as da superfície, este aquecimento atmosférico interrompe a formação dos ventos alísios, dando lugar a um período de chuvas e inundações muito fortes que afeta o Peru e o Equador e um período de secas extremas que afetam a Colômbia e a zona extrema do Pacífico (Austrália e Indonésia). Este fenômeno tem a duração de um ano e meio. Os pescadores peruanos o chamaram de fenômeno “del niño” porque começa a manifestar-se perto da época do Natal ou do “nascimento del niño”. O fenômeno é detectado e anunciado graças aos satélites.

Ainda não existe uma explicação satisfatória, para a ciência, se ele está associado com a contaminação atmosférica, provocada pela emissão de gases industriais, o que, por sua vez produz o aquecimento atmosférico denominado “efeito estufa”. O fenômeno “del niño” afeta os sistemas de ventos e ciclones e igualmente o clima.



Ciclones

Se conhece com o nome de ciclone os ventos que se movem em forma de círculos sobre uma área de baixa pressão. De acordo com a velocidade da circulação do vento podem se converter em tornados ou em furacões. Os ciclones estão associados ao sistema de ventos planetários, ou seja, às zonas de latitudes baixas, médias e altas com suas respectivas zonas de pressão altas e baixas.

Nas zonas polares o ar frio e seco se dirige até a zona do equador, de onde se elevam massas de ar leves e úmido. Na zona onde se encontram as duas massas de ar se produz uma frente ou zona de frentes, o encontro destas massas desiguais produz um conflito entre elas, dando lugar aos ciclones e anticiclones. Os ciclones se formam entre o final do verão e o inicio do outono. De acordo com o lugar onde se formam, lhes são dados diferentes nomes, como: no Caribe, furacões; no Chile, tufões.



UMIDADE ATMOSFÉRICA


O ar e a atmosfera contêm quantidades variáveis de vapor d’água. A quantidade de vapor d’água que contem a atmosfera em um determinado momento e num determinado lugar se denomina umidade atmosférica. Graças à umidade atmosférica e às mudanças de temperatura as nuvens são produzidas.

Quando sobe a temperatura, a água dos oceanos passa do estado líquido para o estado gasoso, produzindo-se a vaporização; o vapor sob e se mistura com a atmosfera. Quando na atmosfera a sua temperatura diminui, chegando até o ponto de orvalho, o vapor d’água volta a ser líquido e se converte em pequenas gotas de água, ou seja, se condensa. A condensação provoca a formação de nuvens ou de neblina. As nuvens são formações de gotículas de água e as vezes, de pequenos cristais de gelo. Quando a condensação se produz em baixa altitude, ocorre a neblina.

As nuvens se formam em zonas de baixa pressão, a condensação da água ocorre ao redor de partículas de sal que existem no ar ou de grãos de pólen. As nuvens, produto da condensação da água, são de quatro classes: cirros, cúmulos, nimbos e estratos. As mais altas são os cirros, contêm cristais de gelo e são rápidas ao se movimentarem. Os cúmulos são aquelas que se assemelham com algodão, se encontram entre 4000 e 5000 metros de altura. Os nimbos são as nuvens que trazem as chuvas, estão sobre os estratos, a uma altura aproximada de 2000 metros, são as mais cinzas e nublam o céu. Os estratos são nuvens em forma de capas horizontais, que indicam a proximidade das chuvas, e se encontram a uma altura de 1000 metros.

As nuvens ajudam a manter estável a temperatura de um lugar, pois impedem que os raios de Sol, que aquecem a crosta terrestre, se reflitam por completo até a atmosfera. As noites sem nuvens são mais frias que as noites em que hajam a presença delas.

PRECIPITAÇÕES

As correntes de ar verticais elevam as nuvens, estas a se elevarem, encontram uma capa de ar mais fria, que condensa o vapor d’água, se uma nuvem é empurrada pelo vento ou se estatela contra as montanhas se precipita em forma de chuva. Em outras palavras, quando a condensação do vapor d’água nas nuvens é abundante e existe vento, as gotas já muito pesadas não podem continuar flutuando e com o movimento do ar, são atraídas pela força da gravidade e se precipitam. Quando a precipitação ocorre a uma temperatura superior a zero graus centígrados ocorre a precipitação de água e quando é inferior, ocorre a precipitação de neve.

As regiões do planeta onde mais chove, são as das calmas equatoriais, a do Amazonas, a do Congo e as regiões de monção do sudeste da Ásia. São regiões onde, praticamente chove todos os dias do ano.


CLIMA

A temperatura, a pressão, a umidade, são características que variam na atmosfera. Estas variáveis, medidas em um lugar e espaço de tempo determinados, mostram o estado de tempo atmosférico.

O estado de tempo atmosférico é a medida média das características da atmosfera em tempos curtos, que vão de dias a meses. As mudanças das condições da atmosfera ocorrem com relativa regularidade e são diretamente observáveis.

Uma medida média de maior duração que o estado do tempo é o clima. O clima é um conceito que resulta da observação científica das condições atmosféricas de uma região, durante períodos superiores a trinta anos. Se pode dizer, que a média de muitos estados de tempo atmosférico obtidas em uma região durante longos períodos de tempo é igual a clima.

O clima se obtêm buscando resolver três perguntas: Quanto duram as condições atmosféricas? Quando se apresentam essas condições? Por que ocorrem mudanças nas condições atmosféricas?





Os fatores do clima são aquelas características físicas e biológicas de uma região que alteram as condições do tempo atmosférico. A latitude é um destes fatores, do qual se derivou o nome clima, que quer dizer inclinação. Devido à inclinação do eixo da Terra, a distribuição da luz e do calor nas distintas zonas do planeta é desigual. Tendo em vista este fator se classificam os climas por latitude, pois a posição de uma região no planeta faz com que varie a temperatura e as precipitações.

Os climas de baixa latitude ou equatoriais são próprios das regiões que recebem o calor o tempo todo, o que por sua vez faz que se evapore as águas oceânicas e ocorram freqüentes precipitações. Se esta zona fosse plana, sem relevo, seria toda de altas temperaturas, porém o relevo também introduz alterações nas temperaturas, daí por que não é correto chamá-la de zona tórrida ou seja onde sempre ocorre o calor.

A zonas de latitude média, ou sejam, aquelas que se encontram entre os trópicos de Câncer, ao norte e de Capricórnio, ao sul e entre os círculos polares ártico e antártico são regiões que recebem a luz e o calor do Sol desigualmente durante o ano, dando lugar a diferentes fenômenos climáticos ou estações térmicas.

Entre os meses de março e setembro o hemisfério norte está inclinado em direção ao Sol, dando lugar às estações da primavera e verão, caracterizados por uma maior temperatura e iluminação. Ao mesmo tempo, no hemisfério sul, que está escondido do Sol, se produzem as estações do outono e do inverno, nas quais as noites são mais longas e as temperaturas muito baixas.

Entre 23 de setembro e 21 de março o hemisfério norte se esconde do Sol e o hemisfério sul fica inclinado em direção ao Sol. Se produzem no hemisfério norte as estações do outono e inverno e no hemisfério sul as da primavera e do verão.

Cada estação começa quando a Terra se encontra em um dos pontos extremos de sua órbita elíptica. Quando a Terra está nos extremos de curta distância com respeito ao Sol, se chama posição de equinócio e quando está nos extremos de longa distância se chama solstício. Equinócio quer dizer “noites iguais” e corresponde às estações do outono e da primavera. No dia 23 de setembro se inicia o outono e em 21 de março a primavera; no hemisfério norte as noites são iguais em duração a seus dias. Ao contrário, no Solstício, o dia 21 de junho, data na qual se inicia o verão no hemisfério norte, ocorre o dia mais longo e a noite mais curta e no sul, se inicia o inverno, com a noite mais longa e o dia mais curto. Em 22 de dezembro, no hemisfério norte se inicia o solstício de inverno com o dia mais curto e a noite mais longa e no sul se inicia o solstício de verão ocorrendo o contrário. Solstício que dizer “parar-se no verão”.

Perto dos trópicos de Câncer e Capricórnio o ar que descende é seco, razão pela qual extrai a umidade que encontra nestas regiões, que são portanto, secas e desérticas, como o Saara.

Os trópicos são linhas imaginárias que assinalam os pontos extremos ao norte e ao sul, até onde chegam, em forma vertical, os raios do Sol. Os círculos polares ártico e antártico assinalam os pontos de máxima luminosidade dos pólos, pois nestas zonas os raio de Sol chegam tangencialmente.

A altitude de uma região sobre o nível do mar é outro fator que influi na variação da temperatura, pressão e precipitações de uma região. A cada 200 metros de altitude a temperatura diminui em um grau centígrado, assim, quanto maior for a altitude, menor serão a temperatura e a pressão. Esta relação deu lugar à classificação do clima tendo em vista a altitude: quente de 0 a 1000 metros acima do nível do mar, temperado de 2000 a 3000, frio de 3000 a 4000 e inóspito e com neves acima dos 4000 metros.

Classes de Clima

A forma como os diferentes elementos se combinam e como são alterados ou afetados pelos seus fatores, da origem a distintos climas em diferentes regiões. A mais moderna e completa classificação dos climas, foi feita pelo alemão de origem russa Vladimir Peter Köppen, em 1900, que é considerado o fundador da meteorologia.

As primeiras classificações dos climas foram feitas pelos gregos, tendo em conta somente o elemento temperatura. Eles falavam de climas tórridos ou quentes, temperados e frios. V.P. Köppen, por sua vez, relacionou temperatura e precipitação e as combinou com o tipo de vegetação, dando lugar à nova classificação dos climas da seguinte forma: Climas tipo A, B, C, D, E.

  • Climas tipo A - são denominados chuvosos, equatoriais e tropicais. Têm temperatura não inferior a 18 graus centígrados. Af é selva de mata, Am é selva de monção e Aw é savana tropical.

  • Climas tipo B - são climas secos, típicos do estepe e do deserto.

  • Climas tipo C - são temperados, compreendem zonas de mata e planície.

  • Climas tipo D ou climas boreais - têm temperatura média, não inferior a 3 graus centígrados negativos.

  • Climas tipo E ou climas polares - são climas de tundra, com médias de 10 graus centígrados abaixo de zero, debaixo da capa de solo, existe uma capa permanente de gelo.

Além da latitude, altitude e vegetação, outro fator que afeta o clima é o fator humano. O desenvolvimento da indústria nas regiões urbanas e mais densamente povoadas do planeta, esta influenciando as alterações climáticas. As cidades têm temperaturas mais altas do que as que se apresentam em regiões rurais, que se encontram num mesmo nível de altitude, devido à maior absorção e concentração de calor nas zonas pavimentadas, que nas não pavimentadas.


Além disso, a contaminação atmosférica provoca inversões de temperatura, pois as partículas contaminantes capturam as radiações da crosta terrestre e aquecem com maior rapidez o ar circundante. Por sua vez, a acumulação de agentes contaminantes, não permite o deslocamento vertical do ar e por esta razão, reduz as ocorrência de chuvas nestas regiões.



Cartografia


Coordenadas geográficas

As coordenadas geográficas referem­-se ao conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre a superfície terrestre, tendo por finalidade a localização dos acidentes geo­gráficos. Para determinarmos as coordenadas de uma área, utiliza­mos as paralelas e os meridianos na localização da latitude e da longitude.



Paralelos

Círculos traçados paralelamente ao Equador.


Meridianos

Linhas imaginárias traçadas de pólo a pólo. O principal ou inicial é o de Greenwich.


Latitude

É a distância em graus, medida sobre o arco meri­diano de um lugar ao Equador. A latitude é um ângulo que tem seu vértice no centro da Terra.


Longitude

É a distância de um lugar ao meridiano de Green­wich, medida sobre o respectivo paralelo. A longitude é um ângulo que tem seu vértice no centro da secção plana da esfera definida pelo paralelo do lugar considerado.


Fusos horários

Nossas medidas de tempo se baseiam nos movi­mentos da Terra. Ao período que a Terra demora para dar uma volta completa sobre si mesma (rotação) denominamos dia; e ao período que leva para completar o percurso de sua órbita ao redor do Sol (translação) denominamos ano.

Como a Terra é arredondada, foi necessário definir um lugar para iniciar se a contagem das horas. O meridiano de Greenwich tornou se o meridiano inicial (zero grau) para a contagem dos graus da latitude. Conferindo a ele a hora zero, temos o ponto de par­tida para a contagem das horas.

A partir de Greenwich foram traçados outros 24 meridianos (linhas que circundam a Terra, passando pelos pólos), distantes cada um 15 graus do outro. A região que fica entre dois desses me­ridianos é chamada fuso horário.


Globo terrestre

Constitui a mais usada representação da Terra, pois, sendo esférico, dá nos uma idéia bastante aproximada da realidade.


Mapas

Superfícies planas em que a esfera terrestre se acha total ou parcialmente representada. São também formas reduzidas e simplificadas da Terra, onde podemos representar os elementos geográficos de modo qualitativo, quantitativo, ou ambos simultaneamente.


Representações qualitativas

Mostram os diferentes tipos ou aspectos da paisagem (relevo, clima, solos, vegetação etc.).


Representações quantitativas

Mostram quantidades, como: den­sidade, volumes produzidos, rebanhos etc.



Ecossistemas


Ecossistema é o conjunto das condições físicas, químicas e biológicas de que depende a vida de uma espécie, vegetal ou ani­mal, ou que depende da sua vida. Cada ecossistema é caracterizado por um metabolismo que se efetua pela intervenção de tipos de constituintes.



http://www.editorameca.com.br/GEOGRAFIAGERAL.htm

sábado, novembro 25, 2006

Mega-Blocos substituem as superpotências na nova ordem mundial

Clube Mundo - Página Principal:

Mega-Blocos substituem as superpotências na nova ordem mundial

Os conflitos dos últimos 25 anos




21/11/2006

Nelson Bacic Olic

Desde a Queda do Muro de Berlim em 1989, o sistema político internacional passou por grandes transformações, sem que isso fosse acompanhado de guerra, pelo menos de conflagrações bélicas de dimensão equiparável aos dois grandes conflitos mundiais que ensangüentaram o século XX.

A desagregação do império soviético e a unificação da Alemanha introduziram alterações profundas no cenário político europeu e mundial sem que houvesse guerra. A antiga Checoslováquia separou-se em dois países sem guerra. Embora a desintegração da Iugoslávia socialista tenha acontecido com grande violência e que conflitos continuem ocorrendo em várias regiões do Cáucaso (Chechênia, Geórgia) e da África subsaariana, mas estas são guerras razoavelmente localizadas, bem diferentes das “guerras globais”.

Há uma certa rarefação do fenômeno guerra, embora isso não queira dizer que o nosso mundo esteja menos afetado pela violência que no passado, mas tornaram-se raras as guerras convencionais que opunham uma nação à outra. O balanço que se pode fazer dos conflitos nos últimos 25 anos mostra como foram escassas as guerras entre dois Estados.

Além disso, numerosos pontos de crise e zonas sensíveis, onde existiria probabilidade de conflito como entre as duas Coréias ou as duas Chinas, não redundaram em guerra. As poucas guerras de conquistas que se verificaram não tiveram resultados positivos, no sentido em que nenhum Estado agressor, nenhum país que teve a iniciativa de desencadear operações militares com intuitos de conquista, salvo uma ou outra exceção pouco significativa, alcançou seus objetivos.

No passado, a maioria das guerras tinha motivações territoriais, fossem litígios fronteiriços, fossem reivindicações de territórios, fossem ambições expansionistas e terminavam muitas vezes pela ocupação e submissão de uns povos a outros. Atualmente, a conquista territorial parece ter caído em desuso e, quem inicia uma guerra de conquista, perde-a.

Isso ocorreu, por exemplo, quando no final da década de 1970, a Somália pretendeu conquistar a região do deserto de Ogaden da Etiópia, ou quando a Argentina tentou recuperar pela força as ilhas Malvinas então sob domínio britânico (1982), ou ainda quando o Iraque atacou o Irã para anexar a outra margem do Shatt-el-Arab (conflito que durou de 1980 a 1988) e, anos mais tarde quando o Iraque invadiu o Kuwait (1991). Mais recentemente, o mesmo aconteceu quando a Eritréia se dispôs a recuperar uma faixa de território dos etíopes (1998/2000). Em todos esses casos, as guerras fracassaram sem a vitória dos agressores.

Por outro lado, desde a China e o Vietnã até a Argélia e as colônias portuguesas da África, passando por Cuba e Nicarágua, as guerrilhas foram somando êxitos, nessa dupla vertente de lutas de libertação e de instauração de regimes revolucionários.

Mas essa promessa deixou de se cumprir a partir da década de 1980. A revolução sandinista da Nicarágua parece ter sido o último episódio de uma “luta popular prolongada” vitoriosa. A partir de 1980 nenhum movimento de guerrilha chegou ao poder pela via armada, com exceção da Frente Popular de Libertação da Eritréia, a qual mesmo assim se submeteu a um referendo de legitimação.

Ao mesmo tempo, um novo fenômeno despontou: a guerrilha passou a ser usada, não mais pelas forças de esquerda como forma libertadora, mas por correntes denominadas contra-revolucionárias, apoiadas pelo governo norte-americano, como foram os casos dos “fedahins” no Afeganistão, da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) em Angola, da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana) em Moçambique e dos “contra” na Nicarágua...

Curiosamente, o conjunto destes conflitos armados teve como ponto comum a ausência de uma vitória militar. Eles não terminam graças a um triunfo de um dos lados, mas acabam ou por via de negociação pacífica, por desfecho político, ou simplesmente por um intenso desgaste das partes em luta.

O levantamento de várias dezenas de guerrilhas espalhadas pelos diversos continentes nestas últimas duas décadas prova que a proclamada força das armas não tem sido eficaz para a obtenção de vitórias militares.

Essa conclusão mais o fato da relativa raridade dos conflitos interestatais leva a pensar que estamos diante a uma tendência relevante da conflitualidade em nosso tempo: o desgaste da violência armada tradicional como forma de resolução de conflitos.

terça-feira, novembro 21, 2006

UE não intimida Turquia

RNW: UE não intimida Turquia:

"Como já era esperado, o relatório da União Européia sobre a Turquia é bastante crítico. Mas, durante sua apresentação, o comissário europeu Olli Rehn preferiu utilizar um tom diplomático. Ancara não foi ameaçada e nem recebeu nenhuma recomendação concreta, já que nenhum líder político europeu pretende bloquear o processo de negociação para a entrada da Turquia na União Européia. O grande obstáculo continua sendo a questão sobre o Chipre, mas a comissão decidiu adiar este tema para dezembro."

domingo, novembro 12, 2006

O Modelo Industrial Brasileiro

Fundamentos de um Projeto de Nação: "O Modelo Industrial"

Velha cantilena: mas o fato é que o capitalismo brasileiro se alimenta da crise

Velha cantilena: mas o fato é que o capitalismo brasileiro se alimenta da crise

AO Brasil e a divisão internacional do trabalho

APRIMORAMENTO CIENTÍFICO: "O Brasil e a divisão internacional do trabalho"

Terra - Almanaque - Nova ordem mundial

Terra - Almanaque - Nova ordem mundial

N DIT - Nova Divisão Internacional do Trabalho

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IPEAData

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Base de dados macroeconômicos, financeiros e regionais do Brasil mantida pelo IPEA. Séries históricas -- anuais, mensais e diárias -- documentadas, consistentes e atualizadas, com valores nominais e reais expressos em uma mesma moeda (R$). Dados para regiões administrativas, bacias hidrográficas, estados e municípios que, para análises intertemporais, são agregados em áreas mínimas comparáveis no tempo. O sistema é amigável e de acesso gratuito possibilitando pesquisar e extrair dados por fonte, tema ou nome da variável, construir tabelas, gráficos e mapas, e realizar transformações matemáticas e estatísticas. O IPEDATA é uma ferramenta para a pesquisa econômica sobre a economia brasileira, nesse sentido subsidiando a concepção, implementação e avaliação das políticas públicas.

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Muitos números para pesquisas, dados econômicos, populacionais, agropecuários, geográficos e muito mais!!!!!

O Início da Industrialização no Brasil (XVI - XIX)

O Início da Industrialização no Brasil (XVI - XIX)

Origens e etapas da industrialização no Brasil

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Industrialização Brasileira 4

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Almanaque - Folha Online

Almanaque - Folha Online:

"CELSO FURTADO COMENTA A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA "

A industrialização no Brasil 2

A industrialização no Brasil

Industrialização mundial e brasileira

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quarta-feira, outubro 25, 2006

Estrutura produtiva da população brasileira


Em 1991, o Brasil possuía 147,4 milhões de habitantes. Desse total, 113,6 milhões de pessoas tinham 10 anos ou mais de idade, ou seja, formavam a chamada população em idade ativa.

A população em idade ativa é subdividida em dois tipos, a saber: população economicamente ativa e população não-economicamente ativa.

A população economicamente ativa, ou simplesmente população ativa, compreende todas as pessoas com 10 anos ou mais de idade, que constituem a força de trabalho do país. Abrange os empregados e empregadores, os trabalhadores autônomos, os trabalhadores que estão temporariamente desempregados etc. Em 1991, a população ativa do Brasil era de 64,4 milhões de pessoas.

A população não-economicamente ativa é formada, principalmente, por aposentados, donas-de-casa, estudantes, inválidos e crianças. em 1991, essa população era de 49,1 milhões de pessoas.

Em números absolutos a população ativa do Brasil é muito grande. É maior que a população total de alguns países, como, por exemplo, a Itália e a França (cerca de 57 milhões de habitantes cada), e o dobro da população total da Argentina (32,7 milhões de habitantes).

No entanto, em valores relativos, ela é inferior a de muitos países, principalmente os desenvolvidos. Nesses países, a idade a partir da qual as pessoas são consideradas economicamente ativas, situa-se em torno de 15 anos. Se esse limite de idade prevalecesse no Brasil, o porcentual de ativos seria bem menor. Observe por quê:

  1. Se o cálculo da população ativa for feito com base na população com idade igual ou superior a 10 anos (critério adotado no Brasil), teremos:
  • Número de pessoas com 10 ou mais anos de idade – 113,6 milhões (77% da população total do país).
  • População ativa – 64,4 milhões (43,7% da população total do país).
  1. Se o cálculo da população ativa for feito com base na população com idade igual ou superior a 15 anos (critério adotado nos desenvolvidos), teremos:
  • Número de pessoas com 15 ou mais anos de idade – 95,3 milhões (64,6% da população total do país).
  • População ativa – 54,0 milhões (36,6% da população total do país).

População ativa (1991)

País Milhões de habitantes População jovem
(0 a 14 anos) em %
% de ativos
Japão

123,9

18,1

52,5

EUA

252,7

21,5

50,0

França

56,6

19,9

43,0

Coréia do Sul

43,3

25,1

42,7

Brasil

147,4

34,5

36,6

Fontes: O Mundo Hoje, 1993; Banco Mundial/FGV, Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial, 1993.

A tabela acima mostra o porcentual de ativos em alguns países.

Além de ser proporcionalmente pequena, a população ativa do Brasil é pouco instruída, mal remunerada e de preparo técnico relativamente baixo. Por exemplo:

Grau de instrução das pessoas com 10 ou mais anos de idade
Sem instrução e menos de 2 anos de estudo

18,0%

De 1 a 4 anos de estudo

40,0%

De 5 a 8 anos de estudo

23,0%

9 anos ou mais de estudo

19,0%

Rendimento médio mensal das pessoas com 10 ou mais anos de idade
Até ½ salário mínimo*

6,2%

Mais de ½ a 1 salário mínimo

11,0%

Mais de 1 a 5 salários mínimos

28,0%

Mais de 5 a 10 salários mínimos

7,4%

Mais de 10 salários mínimos

5,4%

Sem rendimentos ou que recebem em benefícios

42,0%

* Em dezembro de 1994, um salário mínimo valia 70 reais (cerca de 85 dólares).

Vejamos, a seguir, a distribuição da população ativa do Brasil, por sexos, por regiões e por setores de atividade, com base no censo demográfico de 1991, realizado pelo IBGE:

Distribuição da população ativa por sexos, no Brasil (1991)
Homens

64,5%

Mulheres

35,5%

Observe a participação das mulheres na população ativa de outros países: Rússia (52,4%), EUA (45%), Japão (41%), Coréia do sul (40,4%) e Argentina (33,4%).

Brasil: distribuição da população ativa por regiões (1991)

Região

População ativa

Número de pessoas
(com 10 anos ou mais)

% do total nacional

Norte

1.983.422

3,0

Nordeste

17.231.677

27,0

Sudeste

29.601.295

46,0

Sul

11.043.014

17,0

Centro-Oeste

4.608.573

7,0

Brasil

64.467.981

100,0

Fonte: IBGE, Anuários estatísticos do Brasil

Distribuição da população ativa por setores de atividade

A população ativa se distribui pelos seguintes setores de atividades:

  • Primário – abrange a agricultura, a pecuária, a caça e a pesca.
  • Secundário – abrange as indústrias de transformação, a construção civil e a extração mineral.
  • Terciário – abrange as atividades ligadas à prestação de serviços: comércio, transportes, comunicações, atividades liberais, funcionalismo público, educação e outras.

Até o início da década de 40, mais de dois terços da população ativa do Brasil estava concentrada no setor primário. A partir de então, devido à intensificação do processo de industrialização-urbanização, da mecanização do campo e do êxodo rural, verificou-se uma progressiva e acentuada diminuição da população ativa do setor primário, em favor de outros setores.

De 1940 a 1991, a população ativa do setor primário diminuiu de 70,2% para 22,5%. Enquanto isso, a população ativas dos setores secundário e terciário passou de 29,8% para 77,5%.

O elevado porcentual de ativos no setor terciário não significa que esse setor cresceu, realmente, tanto assim. O setor terciário, principalmente nos países subdesenvolvidos, é muito marcado pelo conhecido fenômeno da inchação: crescimento exagerado ou irreal, devido ao empreguismo (excesso de pessoas em órgãos públicos) e ao subemprego (comércio em semáforos, trabalho temporário, etc.).

A concentração de ativos nos setores secundário e terciário é tanto maior quanto maior for o nível de desenvolvimento urbano-industrial e tecnológico dos países.

Brasil: distribuição da população ativa por setores de atividade (%)

Setor

1940

1950

1960

1970

1980

1991

Primário

70,2

60,7

54,0

44,2

29,0

22,5

Secundário

10,0

13,1

12,7

17,8

25,0

23,0

Terciário

19,8

26,2

33,3

38,0

46,0

54,5

Fonte: IBGE, Anuários Estatísticos do Brasil

Distribuição da população ativa por setores de atividades em alguns países (1991)

País

População ativa

Setor primário

Setor secundário

Setor terciário

Etiópia

77,0

8,0

15,0

Brasil

22,5

23,0

54,5

EUA

2,9

25,3

71,8

http://www.frigoletto.com.br/GeoPop/estrutur2.htm

terça-feira, agosto 29, 2006

Glossário Dicionário Geográfico

Glossário Dicionário Geográfico

Estatísticas


  • Principais Religiões (nº. de adeptos ONU/2000)

    -Islamismo – 1.200.000.000 milhões/hab

    -Catolicismo – 1.100.000.000 milhões/hab

    -Hinduísmo – 900.000.000 milhões/hab

    -Protestante – 750.000.000 milhões/hab

    -Budismo – 400.000.000 milhões/hab

    -Ortodoxos – 280.000.000 milhões/hab

    -Outras – 1.400.000.000 milhões/hab

  • Os maiores países do mundo em extensão territorial (Km²)

    -Rússia – 17.075.900

    -Canadá – 9.976.177

    -China – 9.561.300

    -EUA – 9.363.169

    -Brasil – 8.511.965

    -Austrália – 7.686.443

    -Índia – 3.046.232

    -Argentina – 2.766.889

    -México – 1.972.546


  • As maiores populações do mundo (ONU/2004)

    -China – 1.320.000.000 milhões/hab

    -Índia – 1.100.000.000 milhões/hab

    -EUA – 302.000.000 milhões/hab

    -Indonésia – 225.000.000 milhões/hab

    -Brasil – 186.000.000 milhões/hab

    -Paquistão – 161.000.000 milhões/hab

    -Bangladesh – 152.000.000 milhões/hab

    -Rússia – 141.000.000 milhões/hab

    -Nigéria – 130.000.000 milhões/hab

    -Japão – 128.000.000 milhões/hab

    -México – 120.000.000 milhões/hab

  • Maiores cidades do mundo (ONU / 2005)

    1 - Tóquio (Japão) - 26,5 milhões/hab

    2 - Cidade do México (México) - 18,5 milhões/hab

    3 - São Paulo (Brasil) - 18,4 milhões/hab

    4 - Nova York (EUA) - 16,8 milhões/hab

    5 - Mumbaí, ex-Bombaim (Índia) - 16,6 milhões/hab

    6 - Calcutá (Índia) - 13,5 milhões/hab

    7 - Los Angeles (EUA) - 13,3 milhões/hab

    ...

    11 - Buenos Aires (Argentina) - 12,1 milhões/hab

    ...

    15 - Rio de Janeiro (Brasil) - 11 milhões/hab

  • Países possuidores de armas nucleares (ONU/2004)

    1 - EUA - 10.600 ogivas
    2 - Rússia - 8.000 ogivas
    3 - China - 400 ogivas
    4 - França - 350 ogivas
    5 - Reino Unido - 200 ogivas
    6 - Israel - 200 ogivas
    7 - Índia - 60 ogivas
    8 - Paquistão - 40 ogivas
    9 - Coréia do Norte - 1 ou 2 ogivas
    10 - África do Sul - ? (chegou a produzir bombas nucleares mas renunciou ao programa com o fim do Apartheid)

    OBS: são apenas estimativas da ONU, já que as nações negam dados oficiais

  • Línguas mais faladas no mundo (ONU/2000)

    1 - Chinês
    2 - Inglês
    3 - Hindu
    4 - Espanhol
    5 - Francês
    6 - Árabe
    7 - Português
    8 - Russo