terça-feira, agosto 29, 2006

Glossário Dicionário Geográfico

Glossário Dicionário Geográfico

Estatísticas


  • Principais Religiões (nº. de adeptos ONU/2000)

    -Islamismo – 1.200.000.000 milhões/hab

    -Catolicismo – 1.100.000.000 milhões/hab

    -Hinduísmo – 900.000.000 milhões/hab

    -Protestante – 750.000.000 milhões/hab

    -Budismo – 400.000.000 milhões/hab

    -Ortodoxos – 280.000.000 milhões/hab

    -Outras – 1.400.000.000 milhões/hab

  • Os maiores países do mundo em extensão territorial (Km²)

    -Rússia – 17.075.900

    -Canadá – 9.976.177

    -China – 9.561.300

    -EUA – 9.363.169

    -Brasil – 8.511.965

    -Austrália – 7.686.443

    -Índia – 3.046.232

    -Argentina – 2.766.889

    -México – 1.972.546


  • As maiores populações do mundo (ONU/2004)

    -China – 1.320.000.000 milhões/hab

    -Índia – 1.100.000.000 milhões/hab

    -EUA – 302.000.000 milhões/hab

    -Indonésia – 225.000.000 milhões/hab

    -Brasil – 186.000.000 milhões/hab

    -Paquistão – 161.000.000 milhões/hab

    -Bangladesh – 152.000.000 milhões/hab

    -Rússia – 141.000.000 milhões/hab

    -Nigéria – 130.000.000 milhões/hab

    -Japão – 128.000.000 milhões/hab

    -México – 120.000.000 milhões/hab

  • Maiores cidades do mundo (ONU / 2005)

    1 - Tóquio (Japão) - 26,5 milhões/hab

    2 - Cidade do México (México) - 18,5 milhões/hab

    3 - São Paulo (Brasil) - 18,4 milhões/hab

    4 - Nova York (EUA) - 16,8 milhões/hab

    5 - Mumbaí, ex-Bombaim (Índia) - 16,6 milhões/hab

    6 - Calcutá (Índia) - 13,5 milhões/hab

    7 - Los Angeles (EUA) - 13,3 milhões/hab

    ...

    11 - Buenos Aires (Argentina) - 12,1 milhões/hab

    ...

    15 - Rio de Janeiro (Brasil) - 11 milhões/hab

  • Países possuidores de armas nucleares (ONU/2004)

    1 - EUA - 10.600 ogivas
    2 - Rússia - 8.000 ogivas
    3 - China - 400 ogivas
    4 - França - 350 ogivas
    5 - Reino Unido - 200 ogivas
    6 - Israel - 200 ogivas
    7 - Índia - 60 ogivas
    8 - Paquistão - 40 ogivas
    9 - Coréia do Norte - 1 ou 2 ogivas
    10 - África do Sul - ? (chegou a produzir bombas nucleares mas renunciou ao programa com o fim do Apartheid)

    OBS: são apenas estimativas da ONU, já que as nações negam dados oficiais

  • Línguas mais faladas no mundo (ONU/2000)

    1 - Chinês
    2 - Inglês
    3 - Hindu
    4 - Espanhol
    5 - Francês
    6 - Árabe
    7 - Português
    8 - Russo

segunda-feira, agosto 28, 2006

Séries - Jornal Nacional

Séries -:
Nossa mata

Série sobra a mata Atlântica

Biomas Brasileiros

Biomas BRASIL

Classificação da Vegetação Brasileira

Classificação da Vegetação Brasileira

Geografia EsSA: Bacias Hidrográficas

Geografia EsSA: Bacias Hidrográficas

Preservar a Caatinga pode ser bom negócio


O manejo florestal na Caatinga pode garantir uma renda adicional ao produtor rural, sem inviabilizar a realização de outras atividades, como criação de gado e apicultura. Essa estratégia, além de ser financeiramente viável, é fundamental para assegurar a preservação desse bioma — que ocupa 6,83% do território nacional (uma área que corta dez Estados) e que em sua maioria (80%) já foi degradado pela ação humana, sobretudo por meio de desmatamentos e queimadas.

Esse tem sido o mantra defendido por Francisco Barreto Campello, coordenador regional do projeto Manejo Integrado de Ecossistema para o Bioma Caatinga, desenvolvido pelo GEF (Fundo para o Meio Ambiente Mundial, na sigla em inglês), com o apoio do PNUD. Em seminário esta semana na Bahia, por exemplo, ele defendeu que o manejo florestal sustentável pode render até R$ 2 mil por mês em uma propriedade de 250 hectares (considerada de pequeno porte na região). “Funciona como uma renda extra”, comenta.

Uma alternativa para modificar o quadro de degradação, de acordo com Campello, envolveria um plano de manejo desenvolvido com a ajuda de um engenheiro e a posterior divisão da propriedade em 13 áreas, que seriam exploradas individualmente a cada ano. A parte usada no primeiro ano, portanto, só seria utilizada novamente depois de 13 anos.

“É muito comum nesta região que chegue alguém para esses produtores e fale: compro toda sua madeira agora e você a utiliza para pasto. Muitas vezes, eles precisam do dinheiro naquela hora e vendem. Queremos que eles percebam que é possível criar um ativo que vai poder gerar renda para o resto da vida, que é possível ter alternativas de produção sem a destruição ambiental”, afirma Campello.

“Em uma propriedade de 10 hectares, se toda a madeira for vendida de uma vez, é possível receber cerca de R$ 2 mil. Mas se a madeira vem de uma área que não está sob manejo, o produtor deve pagar um imposto ao IBAMA, chamado de taxa de reposição florestal, que seria equivalente, neste caso, a R$ 600. Se a atividade é desenvolvida de forma sustentável, além dele ter um dinheiro todo o mês, ele fica livre da taxa”, compara.

A idéia foi apresentada para 200 produtores rurais do município da Barra, no médio São Francisco baiano, durante um seminário promovido pelo GEF e pela Prefeitura, na segunda e terça-feira. O objetivo era identificar pessoas interessadas em implantar a atividade em suas terras.

“Mostramos para os participantes como é a questão do manejo florestal e qual a vantagem para o produtor do ponto de vista econômico. Para aqueles que têm pequenas propriedades, de cerca de 250 hectares, é possível ter uma renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil e ainda gerar dez empregos estáveis. Além disso, ele pode continuar com a pecuária, a apicultura, porque as outras atividades não ficam inviabilizadas”, diz Campello. De acordo com ele, não são apenas os pequenos proprietários que podem se beneficiar. “Há empresários com uma área de 100 mil hectares com um plano de manejo em plena implementação. Um plano de manejo bem pensado não apresenta riscos porque a floresta já existe. Não é como no reflorestamento que você tem que esperar seis anos para utilizar a terra”, explica.

Como resultado do seminário, chamado Sistemas de Usos Sustentáveis e Convivência com a Caatinga, saiu a proposta de organizar duas unidades de referência no município — que não tem nenhuma experiência parecida —, uma em um assentamento rural e outra em uma propriedade de médio porte. As duas atividades serão realizadas, segundo Campello, em parceria com o projeto de Revitalização e Integração do Rio São Francisco, do governo federal.
(Fonte: Talita Bedinelli / PNUD Brasil)

domingo, agosto 27, 2006

Prova do enem e gabarito

Prova do enem e gabarito
http://rapidshare.de/files/31006308/enem_2006.zip
Link Alternativo.


http://www.inep.gov.br/basica/enem/provas_gabaritos/provas_gabaritos.htm
Link Oficial!!!!!!!!!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Constituição Européia: mitos e equívocos

RNW: Constituição Européia: mitos e equívocos

Bélgica: valões versus flamengos

RNW: Bélgica: valões versus flamengos:


"A tradicional rivalidade na Bélgica, entre a região da Valônia, onde se fala o francês, e a do norte, região de Flandres, onde a língua oficial é o flamengo, bem parecido ao holandês, acabou por vir à tona, mais uma vez, dominando o cenário político do país. Desta vez, quem colocou lenha na fogueira foi o primeiro-ministro da região de Flandres, Yves Leterme."

sexta-feira, agosto 18, 2006

Por mares nunca dantes preservados

Nelson Bacic Olic
Cerca de 71% da superfície do planeta é recoberta por uma imensa massa líquida que alguns chamam de oceano mundial, tradicionalmente dividido em entidades geográficas menores - o Pacífico, o Atlântico, o Índico, o Ártico. Cada um deles engloba diversas porções menores, os mares, delimitados normalmente por ilhas ou por recortes do litoral.

Os oceanos desempenham papel crucial no equilíbrio natural da Terra, especialmente por atuarem como reguladores térmicos. As influências oceânicas diretas sobre as áreas continentais, de maneira geral, não chegam além dos 100 quilômetros da costa. Contudo, é justamente nas áreas distantes até cerca 60 quilômetros do litoral que se concentra perto de 75% da população mundial. Tudo o que ocorre nos oceanos, inclusive as diversas formas de poluição, interessa direta ou indiretamente à maioria da humanidade.

As grandes extensões de terras imersas, isto é, os fundos oceânicos, podem ser divididos em três zonas principais. A primeira é a plataforma continental, com largura variável e profundidades que, geralmente, não ultrapassam os 200 metros. Nessa zona oceânica, nas últimas décadas, foram descobertas e passaram a ser exploradas importantes jazidas de petróleo, como as do Mar do Norte e da Bacia de Campos, junto ao litoral do Rio de Janeiro.

A segunda zona forma as bacias oceânicas, separadas das plataformas pelos taludes continentais. As bacias, com profundidades médias de 3 mil metros, apresentam declives acentuados e vales profundos. São limitadas em sua base pelas regiões abissais. Essa terceira zona constitui a maior parte dos leitos oceânicos, exibindo profundidades médias de 5 a 7 mil metros mas podendo ter fossas marítimas, como a das Marianas (Oceano Pacífico), que ultrapassa 11 mil metros. As regiões abissais são atravessadas pelas dorsais oceânicas, verdadeiras cadeias de montanhas submersas. Os maiores picos das dorsais oceânicas emergem formando ilhas e arquipélagos, como acontece, por exemplo, no Caribe e na Oceania.

Os oceanos são locais de passagem, de contatos comerciais e culturais e também fontes de recursos bastante diversificados. A tradicional atividade pesqueira e a extração do petróleo têm se verificado de forma cada vez mais intensa. Em função da importância econômica dessas riquezas, a exploração dos espaços marítimos constitui, cada vez mais, objeto de competição internacional. De maneira geral, os Estados mais poderosos - justamente aqueles que detêm os meios mais eficazes para explorar os recursos marinhos - são favoráveis a um regime de ampla e total liberdade de exploração dessas riquezas. Por outro lado, os Estados menos desenvolvidos tentam tirar proveito de sua situação geográfica no sentido de estabelecer direitos sobre espaços marítimos mais amplos, nas proximidades de seu litoral. Em várias regiões do mundo ocorrem disputas de soberania sobre áreas oceânicas.

Gregos e turcos, há décadas, discutem a soberania sobre espaços marítimos do Mar Egeu, que abriga sob a plataforma continental importantes jazidas petrolíferas. Ilhas oceânicas também são focos de disputa: a China e outros quatro países do Sudeste Asiático disputam a posse de alguns arquipélagos do Mar da China Meridional. As Ilhas Curilas são, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, foco de controvérsias entre Rússia e Japão. O arquipélago das Malvinas (ou Falkland) foi o epicentro da guerra que envolveu a Grã Bretanha e a Argentina, em 1982.

Durante muito tempo o homem acreditou que os oceanos pudessem ser uma espécie de "lixeira" do planeta. As imensas massas líquidas dos oceanos seriam capazes de "digerir" a sujeira e o lixo lançados por cidades e indústrias. No último século, contudo, o desenvolvimento urbano-industrial e o acelerado crescimento demográfico geraram quantidades extraordinárias de dejetos orgânicos e inorgânicos. A continuidade do lançamento de dejetos nos oceanos poderá comprometê-los seriamente, como fonte de alimentos e área de lazer para as gerações futuras.